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Estado de Minas

Coutinho defende crescimento da poupan�a privada para financiar projetos de infraestrutura


postado em 27/10/2011 16:06 / atualizado em 27/10/2011 16:18

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu nesta quinta-feira que o Brasil deve ter como meta o crescimento da poupan�a privada em moeda nacional para financiar projetos em infraestrutura e, assim, ficar menos dependente de capital estrangeiro ou da disponibilidade de um banco de fomento como o BNDES.

“Se o mercado interno n�o se desenvolve ou bem vai depender do mercado externo ou bem teria que agigantar o BNDES. Como nenhuma das duas [possibilidades] � [algo] desej�vel, precisamos desenvolver o mercado em reais”, disse, depois do 2º Semin�rio sobre Financiamento de Longo Prazo, promovido em conjunto pelo BNDES e a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo Coutinho, no caso do financiamento externo, existem riscos de impacto sobre o balan�o das empresas j� que elas fazem a capta��o dos recursos em moeda estrangeira, mas t�m o faturamento em real, o que “provoca um descasamento”. Para ele, ao passar

por um momento de crescimento sustentado da economia, com grandes chances de continuar evoluindo, o pa�s tem de buscar a amplia��o de fontes de cr�dito por meio de emiss�es de deb�ntures e de outros pap�is no mercado financeiro. “A poupan�a est� estacionada em pap�is p�blicos e o desej�vel � que fosse em dire��o aos pap�is privados”, defendeu.

O presidente do BNDES prev� que, no curto e m�dio prazo, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) ainda ter� de manter a taxa b�sica de juros, a Selic, em taxas mais elevadas como mecanismo de controle inflacion�rio, mas, na sua opini�o, a longo prazo, os �ndices tendem a cair.

Em palestra no semin�rio, ele estimou que os investimentos brasileiros em infraestrutura dever�o crescer entre 8% a 10%, incluindo melhorias em aeroportos, portos e ferrovias. Coutinho tamb�m destacou que o pa�s deveria avan�ar mais em investimentos relacionados ao Plano Nacional de Banda Larga. “Isso n�o tem sido percebido por analistas, mas deve ser visto como fator de indu��o de ganhos de produtividade”, alertou.


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