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Estado de Minas

Paraguai vai enfrentar crise com exporta��o de commodities e incentivo � ind�stria


postado em 28/10/2011 19:38 / atualizado em 28/10/2011 19:42

Os efeitos da crise da economia europeia ser�o enfrentados pelo Paraguai com o aumento das exporta��es de commodities e o incentivo � ind�stria para gera��o de produtos com valor agregado usando o excedente da energia el�trica de Itaipu Binacional.

“O Paraguai est� bem preparado macroeconomicamente, com pol�ticas de estabilidade monet�ria, de controle fiscal e de valoriza��o do mercado interno”, disse � Ag�ncia Brasil o embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo dos Santos.

O Paraguai tem uma d�vida externa de apenas US$ 2,3 bilh�es e conta com reservas internacionais de US$ 4,1 bilh�es. O pa�s cresceu 15,3% em 2010, com uma infla��o de 7,2%, e fechou o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) equivalente a US$ 18,3 bilh�es. No entanto, o PIB dividido entre a popula��o paraguaia, estimada em 6,5 milh�es de pessoas, resultou no ano passado em uma renda per capita de US$ 2,8 mil.

A expectativa das autoridades � a de que a economia cres�a cerca de 6,4% em 2011, sustentada pelas exporta��es de soja, carne bovina e madeira. Mesmo com algumas restri��es dos importadores devido � exist�ncia de focos de febre aftosa, as exporta��es devem atingir 500 mil toneladas de carne, destinadas a pa�ses europeus e da Am�rica do Sul.


Santos acredita que, al�m da gera��o de renda com as commodities, a economia do Paraguai dever� receber grandes investimentos externos, inclusive do Brasil, pela oferta de energia el�trica e com a nova pol�tica de incentivo fiscal � ind�stria. Segundo ele, a Usina Hidrel�trica de Itaipu est� levando uma linha de energia at� a periferia de Assun��o para atender � demanda de ind�strias interessadas em se instalar no pa�s.

“Atualmente o Paraguai desperta grande interesse no empresariado brasileiro do setor de investimentos por possuir uma lei interessante de incentivo a investimentos. E tem o regime de Maquila, mediante o qual s�o concedidos incentivos e benef�cios de desonera��o fiscal”, disse o embaixador, ressaltando que j� est�o instaladas no Paraguai empresas como a Petrobras, o Banco Ita�, Banco do Brasil, a TAM e outras empresas do setor de servi�os.

O Sistema de Maquila � uma esp�cie de regime de drawback. Com ele, a empresa brasileira pode exportar mat�rias-primas e insumos com isen��o fiscal, para produzir, em sua unidade no Paraguai, produtos de valor agregado para fins para exporta��o, destinados sobretudo ao mercado brasileiro. Esse tipo de opera��o vem ocorrendo no setor t�xtil, de cal�ados e no farmac�utico. Uma f�brica inaugurada em Pedro Juan Cabalero, financiada pelo Banco do Brasil, produz seringas e luvas cir�rgicas para exporta��o ao mercado brasileiro dentro do regime diferenciado.

Outro exemplo � o de uma f�brica que produz parte do cal�ado esportivo que � enviado para o Brasil, onde o produto � complementado. “O regime de Maquila tem incentivado o que n�s temos procurado promover no Mercosul, que � a integra��o de cadeias produtivas”, disse Santos.

Os investimentos na ind�stria devem gerar empregos qualificados al�m de contribuir para o aumento da exporta��o de produtos de valor agregado. “� claro que produtos de valor agregado s�o importantes para a economia paraguaia. � o que eles precisam. � um pa�s que precisa diversificar a produ��o, para melhorar sua exporta��o.”


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