O forte crescimento da demanda por combust�vel de avia��o no Brasil levou a Petrobras Biocombust�vel a acelerar seu programa para desenvolver um bioquerosene para avia��o, o bioQAV, e tornar sua produ��o estrat�gica.
Segundo o presidente da Petrobras Biocombust�vel, Miguel Rossetto, o mercado de querosene para avia��o (QAV) cresceu 13% no primeiro semestre de 2011 ante igual per�odo do ano passado no Brasil. "Este � um grande mercado que tem crescido de forma expressiva n�o apenas no Brasil, mas tamb�m nos Estados Unidos e Europa. Desenvolver um biocombust�vel para este nicho � estrat�gico para a Petrobras", disse ele.
Rossetto informa que, ao lado do etanol de segunda gera��o, a produ��o do bioQAV � prioridade da empresa para o per�odo at� 2015. Os investimentos para o projeto vir�o dos US$ 300 milh�es previstos para aplica��o em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o setor. Segundo o executivo, at� o primeiro trimestre de 2012 ser� decidido qual a rota qu�mica de produ��o ser� utilizado pela Petrobr�s. "Esta decis�o � importante n�o apenas para definir como ser� a produ��o mas tamb�m porque temos que conseguir as certifica��es do mercado internacional para o novo combust�vel de avia��o renov�vel, e desta forma abrir mercados para o biocombust�vel", afirma.
As rotas que est�o sendo analisadas pela empresa s�o a produ��o do bioquerosene a partir de �leos vegetais ou a partir de sacarose de cana-de-a��car. Segundo Rossetto, seja de �leo vegetal ou sacarose de cana, a Petrobras Biocombust�vel ir� se beneficiar das sinergias que possui na produ��o destas mat�rias-primas. A Petrobras possui programas de produ��o de �leos vegetais para biodiesel e tamb�m � acionista de grandes participantes do mercado sucroalcooleiro, como a Guarani e S�o Martinho.
Rossetto disse que a empresa est� de olho tamb�m no mercado que pode se abrir para o bioquerosene a partir da resolu��o da International Air Transport Administration (Iata), entidade representativa da ind�stria de avia��o, de usar 10% de combust�veis renov�veis at� 2017 e de reduzir suas emiss�es de CO2 em 50% at� 2050.