O diretor da Linha Europeia de Estabilidade Financeira (EFSF), Klaus Regling, ir� ao Jap�o, ap�s a China ter se mostrado cautelosa em comprar b�nus europeus at� que os l�deres da Europa forne�am mais detalhes sobre seu plano para salvar a zona do euro. O Jap�o sempre se mostrou receptivo � compra dos b�nus europeus e o ministro das Finan�as japon�s, Jun Azumi, disse na semana passada que seu pa�s est� pronto para comprar mais.
Na quinta-feira, l�deres europeus chegaram a um acordo para reduzir a d�vida da Gr�cia em 50% e expandir o poder de fogo da EFSF em quatro ou cinco vezes, o que faria com que a EFSF provesse garantias para uma soma ao redor de 1 trilh�o de euro (US$ 1,4 trilh�o). Os l�deres da Uni�o Europeia (UE) querem que essa soma, em parte, seja fornecida com dinheiro dos pa�ses que possuem muita reserva estrangeira em caixa, como a China e o Jap�o. "Uma Europa est�vel � algo do interesse do nosso pa�s. A partir deste ponto de vista, tomaremos as medidas necess�rias de um modo oportuno", disse Azumi, quando questionado em sess�o parlamentar no Jap�o sobre uma poss�vel contribui��o japonesa ao resgate europeu. Mas ele n�o deu detalhes sobre o que e nem quanto essa contribui��o japonesa envolveria, informou o Wall Street Journal.
O Jap�o j� comprou 20% dos b�nus emitidos pela EFSF nas linhas j� existentes. Regling disse que a China � uma compradora regular dos b�nus, mas n�o disse quanto. Outros pa�ses asi�ticos com exce��o do Jap�o, compraram outros 20% dos b�nus da ESFS, criada em maio do ano passado para combater a crise da d�vida soberana europeia.
Regling n�o quis comentar neste domingo detalhes das suas reuni�es em Pequim com funcion�rios do Minist�rio das Finan�as da China ou do Banco do Povo da China, o banco central chin�s. Ele disse apenas que as reuni�es foram "produtivas" e "simp�ticas".
Um coment�rio publicado neste domingo na ag�ncia estatal de not�cias Xinhua alertou que embora a China tenha expressado boa vontade em cooperar em uma parceria "ben�fica a todos", os europeus devem se preparar para fazer concess�es. "E importante que no encontro europeu (do G-20, que come�a em Cannes na quinta-feira), os l�deres da Europa levem em conta as vozes das economias emergentes, cuja not�vel contribui��o � recupera��o da economia mundial merece melhor compreens�o e tratamento rec�proco".