BC aprova super�vit do setor p�blico em setembro

O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), T�lio Maciel, avaliou hoje como "bom" e "positivo" o resultado do super�vit prim�rio do setor p�blico (governo central, governos regionais e empresas estatais) consolidado em setembro. O super�vit prim�rio � a economia do governo para o pagamento dos juros da d�vida p�blica. Segundo Maciel, o resultado de agosto havia sido um "pouco mais fraco" e, no m�s passado, o valor voltou a melhorar e est� "consistente com o cumprimento da meta ampliada".

Maciel chamou aten��o para o fato de que o setor p�blico j� cumpriu quase 82% da meta de prim�rio para o ano, fato que reflete o aumento das receitas e tamb�m a acomoda��o das despesas. Segundo ele, as receitas t�m crescido em 2011 a um ritmo de expans�o de cerca de 20% na compara��o com 2010. J� as despesas avan�am com ritmo menor, de 10% na mesma base de compara��o.

Diante do resultado observado at� setembro, o setor p�blico precisa realizar prim�rio de R$ 23 bilh�es at� o fim do ano para atingir a meta de 2011. "Precisamos realizar prim�rio abaixo do resultado de igual per�odo do ano passado. Ou seja, precisa ser aqu�m do ano passado. Cabe lembrar que estamos com desempenho melhor que no ano passado. � uma situa��o confort�vel para atingir a meta", diz Maciel.

D�vida

A forte alta do d�lar em setembro derrubou a d�vida l�quida do setor p�blico (que abrange o governo central, os governos regionais e as empresas estatais)para o menor patamar da s�rie hist�rica do BC para este indicador econ�mico. Dados do BC divulgados mais cedo informam que a d�vida l�quida fechou setembro em 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB). O menor patamar da d�vida at� ent�o era o de novembro de 2008, quando estava em 37,8% do PIB.

O d�lar mais alto contribuiu para a redu��o da d�vida em raz�o do seu impacto positivo nas reservas internacionais, que entram no c�lculo da d�vida como ativo do setor p�blico.