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Estado de Minas

Alimenta��o fora de casa registra alta de 0,93% e impulsiona a infla��o em BH


postado em 02/11/2011 06:00 / atualizado em 02/11/2011 07:31

A fam�lia do professor Manoel Silva Ribeiro � frequentadora ass�dua de bares e restaurantes. Ribeiro vai todas as quintas, s�bados e domingos a um bar com m�sica ao vivo perto da sua casa. A cada vez gasta cerca de R$ 30. Sua filha, a recepcionista Erika Campos, almo�a todos os dias fora de casa. Al�m disso, sai � noite de quinta a domingo com o namorado, o t�cnico em eletr�nica Ernane de Almeida Donato. A cada vez o casal gasta cerca de R$ 70. “O pre�o das nossas sa�das tem subido. A cerveja, por exemplo, custava R$ 3,10 a garrafa e a agora est� R$ 5, afirma Donato. “A alimenta��o est� sendo um rombo no bolso”, completa Erika.

A família do professor Manoel Ribeiro sente no bolso os reajustes nos cardápios de restaurantes (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
A fam�lia do professor Manoel Ribeiro sente no bolso os reajustes nos card�pios de restaurantes (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Se fosse para adivinhar qual o item teve o maior alta de pre�os em Belo Horizonte, a fam�lia de Ribeiro teria acertado em cheio: a alimenta��o fora da resid�ncia subiu 0,93% em outubro no �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a evolu��o dos gastos das fam�lias com renda de um a 40 sal�rios m�nimos. No acumulado do ano, o item, composto pela alimenta��o em restaurante e bebidas em bares e restaurantes teve eleva��o de 14,60% e foi o destaque dos 11 agregados que comp�em o IPCA. “A alimenta��o fora de casa depende n�o s� do alimento, mas da mat�ria-prima, energia, sal�rio de funcion�rios e g�s de cozinha”, afirma Wanderley Ramalho, coordenador de pesquisa e desenvolvimento da Funda��o Ipead/UFMG.

Em outubro, a infla��o da capital teve varia��o positiva de 0,29%, ante 0,33% em setembro. No acumulado do ano, o aumento do custo de vida registra eleva��o de 6,15% e nos �ltimos 12 meses, de 7,17%. “A infla��o neste ano vai ser mais salgada do que a gente previa. Mas n�o h� nenhum descontrole generalizado de pre�os”, observa Ramalho. A alta do custo das passagens a�reas e das excurs�es se destacou em outubro, com eleva��o de 10,31% e 16,90% nos valores, respectivamente. “Pode ser pela influ�ncia da demanda de fim de ano. As pessoas compram as passagens com anteced�ncia”, diz Ramalho.


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