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Estado de Minas

G20 se re�ne sob amea�a de rea��o em cadeia da crise grega


postado em 03/11/2011 14:56 / atualizado em 03/11/2011 15:10

A crise da d�vida na Europa, que se propaga da Gr�cia para a It�lia e amea�a afundar a economia mundial em uma nova recess�o, tem sido o foco das discuss�es das pot�ncias do G20 nesta quinta-feira em Cannes. A crise da Gr�cia domina as discuss�es entre os pa�ses que participam desta reuni�o iniciada na tarde desta quinta-feira e que ser� conclu�da na sexta-feira.

Para o primeiro-ministro japon�s, Yoshihiko Noda, � preciso evitar "uma rea��o em cadeia" causada pelos problemas or�ament�rios de alguns pa�ses, que provocaria "um enorme impacto" sobre a economia real europeia e dos pa�ses emergentes. Noda recomendou evitar o "colapso do setor financeiro" e a inje��o de dinheiro nos bancos. J� o presidente americano, Barack Obama, considerou que "a tarefa mais importante para os pr�ximos dois dias � resolver a crise financeira da Europa".

O bloco do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) tamb�m pressiona a Eurozona para a resolu��o desta crise, que se aprofundou ap�s a decis�o do primeiro-ministro grego, George Papandreou, de convocar um referendo sobre o pacote de ajuda elaborado e aprovado em Bruxelas na semana passada. "A Europa deve resolver o problema da d�vida europeia", disse o presidente chin�s, Hu Jintao.

O dia esteve cheio de rumores sobre a situa��o pol�tica grega. Um informe indicou nesta tarde que Papandreou est� disposto a abandonar o referendo. O l�der grego submeter� na sexta-feira a um voto de confian�a do Parlamento, onde o destino do governo est� por um fio devido as discrep�ncias entre os socialistas (no poder).

A chanceler alem�, Angela Merkel, o presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, a diretora do FMI, Christiane Lagarde e os demais representantes europeus anunciaram na quarta-feira � noite que novos fundos para a Gr�cia s� ser�o desbloqueados ap�s uma reposta clara do pa�s �s incertezas atuais. No momento, os 8 bilh�es de euros da �ltima parcela do empr�stimo de 110 bilh�es concedido em maio do ano passado para Atenas est�o bloqueados.

"Esperamos manter a Europa com nossos amigos gregos", mas ele "deve decidir se continua nesta aventura com a gente ou n�o", disse Sarkozy para Papandreou. "Existem regras que precisam ser respeitadas" para que o FMI e a Europa continuem com a ajuda � Gr�cia, acrescentou.

O presidente russo, Dimitri Medvedev, afirmou que o mundo inteiro espera "boas not�cias da Gr�cia e n�o not�cias ex�ticas ou populistas", em alus�o as iniciativas de Atenas.

Os mercados aumentaram o cerco � It�lia, cujos t�tulos de dez anos alcan�aram nesta quinta-feira um n�vel recorde de 6,399%, sinal da desconfian�a que persiste entre os investidores. O pa�s possui uma d�vida de 1,9 trilh�o de euros, o equivalente a 120% do seu PIB.

O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, apresentou aos seus parceiros europeus as medidas anticrise adotadas na v�spera e que ser�o levadas ao Senado na pr�xima semana, segundo uma fonte governamental.

Em meio a tanta confus�o, os mercados europeus reverteram seus n�meros negativos durante a abertura impulsionados pelo Banco Central Europeu (BCE), que cortou sua taxa b�sica de juros em um quarto de ponto, para 1,25%. Pela tarde, o mercado de a��es de Frankfurt ganhava 3,17%, Paris +3,03%, Mil�o +3,81%, Londres +1,18% e Madri +1,9%.

Os europeus querem acelerar e potencializar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), para evitar que a crise da d�vida atinja economias maiores como a It�lia e a Espanha, disse uma fonte diplom�tica.

A China poder� destinar 100 bilh�es de d�lares para ajudar a Eurozona, afirmou um membro do comit� de pol�tica monet�ria do banco central chin�s ao jornal franc�s Le Figaro nesta quinta-feira.

O Brasil reiterou sua disposi��o em dar sua contribui��o financeira atrav�s do FMI para ajudar a Europa e n�o descarta um apoio via FEEF, disseram fontes diplom�ticas brasileiras.

Enquanto a crise europeia � o centro da agenda do G20, as prioridades da presid�ncia tempor�ria francesa s�o: fortalecer e estabilizar o sistema monet�rio internacional, impor um imposto sobre transa��es financeiras, eliminar os para�sos fiscais e dar uma dimens�o social a globaliza��o, especialmente com a regulamenta��es dos mercados de commodities e os v�rios aspectos relacionados ao emprego e a prote��o social.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, cujo pa�s declarou seu default h� dez anos, pediu que seus parceiros do G20 acabem com o "anarco-capitalismo financeiro" e "mudem de tratamento" para regular os mercados e tirar a economia mundial da crise.


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