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Estado de Minas

Eurozona para Gr�cia: n�o haver� dinheiro sem compromissos financeiros


postado em 06/11/2011 10:55

A Eurozona lembrar� durante uma reuni�o na segunda-feira que a Gr�cia n�o receber� mais um centavo se n�o se comprometer a realizar os cortes prometidos e come�ar a trabalhar para refor�ar seu sistema financeiro, com o objetivo de evitar que a crise se propague � It�lia.

Ap�s uma semana de loucura, na qual a Eurozona voltou a estar prestes a explodir, os ministros das Finan�as da Eurozona se reunir�o nesta segunda-feira em Bruxelas a partir das 17H00 (14H00 de Bras�lia).

A retirada do projeto de referendo do primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, que pretendia consultar a popula��o sobre o segundo plano de resgate do pa�s, acordado no dia 27 de outubro, provocou o al�vio dos s�cios europeus de Atenas, que duvidavam de um resultado positivo deste referendo.

Mas a situa��o pol�tica no interior da Gr�cia continua sendo muito confusa. N�o � certo que haver� um governo de coaliz�o pela rejei��o da oposi��o conservadora, liderada por Antonis Samaras, que aceita relutantemente apoiar as medidas de austeridade impostas pelos credores do pa�s.

E, se n�o est� claro se ser�o aplicadas as medidas de redu��o de gastos impostas � Gr�cia, n�o ir�o ocorrer novos empr�stimos europeus.

O pa�s "deve aprovar o novo plano acordado (...) nos dias 26 e 27 de outubro, � condi��o necess�ria para qualquer ajuda financeira", lembrou na sexta-feira o presidente da Uni�o Europeia, Herman Van Rompuy.

Este plano de ajuda, que sofreu modifica��es, permitiria � Gr�cia apagar 100 bilh�es de euros sobre os 350 bilh�es do total de sua d�vida. Em troca, Atenas deve se submeter a um rigoroso plano de austeridade e aceitar ficar praticamente sob tutela.

A Eurozona, assim como outro dos principais credores, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), deseja compromissos firmes antes de qualquer novo pagamento � Gr�cia, incluindo um de 8 bilh�es de euros pendente do primeiro plano de resgate, acordado em 2010.

H� duas semanas, Bruxelas autorizou este pagamento, mas o condicionou � aprova��o do FMI e esta entidade ainda n�o se pronunciou. E, no entanto, a situa��o mudou.

Consequ�ncia: "Com certeza, o Eurogrupo ir� reiterar seu desejo da ader�ncia de todos os principais partidos (gregos) ao programa de ajuste", indicou � AFP uma fonte governamental europeia.

Sem um pagamento r�pido destes 8 bilh�es de euros, a Gr�cia ficar� em situa��o de default em meados de dezembro.

Al�m do caso grego, a Eurozona tentar� na segunda-feira refor�ar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), uma medida acordada no fim de outubro com o objetivo de evitar o cont�gio da crise da d�vida � Espanha e It�lia, principalmente.

Os l�deres dos 17 pa�ses da Eurozona concordaram em ampliar este fundo de 440 bilh�es a um trilh�o de euros, convertendo-o em um mecanismo de garantia que incentive os investidores a emprestar aos pa�ses mais fr�geis.

A este dispositivo devem se somar um ou dois mecanismos, um deles ligado ao FMI que acolheria as contribui��es dos pa�ses emergentes. De fato, o FMI tamb�m estar� presente na reuni�o do Eurogrupo na segunda-feira.

O problema � que os pa�ses emergentes n�o realizaram nenhuma promessa de contribui��o para a Eurozona durante a c�pula do G20 realizada nesta semana em Cannes, no sudeste da Fran�a.

"A ideia inicial era que (o FEEF refor�ado) estivesse pronto no fim do ano, mas h� uma vontade de acelerar os trabalhos diante das incertezas dos mercados, da situa��o na Gr�cia, da disparidade de taxas" no seio da Eurozona, explicou uma fonte europeia.

O tempo � curto. Roma encontra-se sob press�o dos mercados. Suas reformas ser�o supervisionadas pelo FMI, que prop�s, inclusive, uma ajuda financeira que o chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, rejeitou.

"Espera-se dos italianos que transformem suas palavras em fatos concretos", explicou uma fonte governamental europeia.


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