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Estado de Minas

Desemprego � maior em cidades com mais negros ou pardos, aponta pesquisa da FGV


postado em 07/11/2011 18:22

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV) apontou que o desemprego � maior em metr�poles com maior n�mero de pessoas negras ou pardas. O estudo, coordenado pelo economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, dissociou a quest�o de escolaridade do desemprego, mostrando que a falta de trabalho tem rela��o com a cor, sem rela��o obrigat�ria com os anos de estudo.

“A gente sabe que a taxa de desemprego dos brancos � mais baixa do que dos outros grupos. Dado esse fato, quando se observa uma composi��o populacional majoritariamente branca, comparando com outros estados, como a Bahia, onde a participa��o de negros e pardos � muito mais elevada, isso acaba determinando o diferencial de desemprego entre essas duas regi�es”.

Segundo dados da pesquisa, enquanto a taxa de desemprego em Salvador chegava a

14,2%, em Porto Alegre o desemprego era de 6,8%. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domic�lios (Pnad) de 2009, citada no trabalho, na Bahia 30% da popula��o � formada por negros e 53% por pardos. No Rio Grande do Sul, os brancos s�o 80%, 7% s�o negros e 10,8% pardos.

Barbosa Filho ressaltou que o estudo n�o deixa claro se o maior desemprego entre negros e pardos pode estar associado � quest�o do racismo, o que demandaria outra pesquisa, para aprofundar a quest�o. Segundo ele, tamb�m deve se levar em conta as estruturas econ�micas de cada regi�o.

“Uma coisa que se percebeu no estudo � que, aparentemente, esse diferencial na taxa de desemprego explicada por ra�a n�o est� diretamente relacionado somente � escolaridade, como se suspeitava. Quando se faz essa mesma an�lise separando por grau de escolaridade, isso explica muito menos a diferen�a de desemprego entre as regi�es metropolitanas estudadas. O que implica que somente o investimento em educa��o n�o vai ser eficaz. Simplesmente universalizar a educa��o n�o vai solucionar o problema.” A �ntegra da pesquisa pode ser consultada no endere�o www.fgv.br/ibre.


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