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Estado de Minas

Brasil tem condi��es de manter crescimento elevado, diz BNDES


postado em 07/11/2011 18:31

O Brasil tem capacidade de sustentar uma taxa razoavelmente elevada de crescimento apesar da crise nos pa�ses ricos, e para os pr�ximos anos o desafio ser� aumentar os investimentos atrav�s da poupan�a interna, afirmou nesta segunda-feira o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

"O pa�s, nesse contexto [de crise externa], certamente tem capacidade pr�pria, mesmo num cen�rio adverso, (...) de sustentar uma taxa razoavelmente elevada de crescimento", declarou Coutinho a jornalistas, durante evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro.

Coutinho prev� avan�o de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano, assim como o governo, "acima da m�dia mundial", afirmou. A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, em franca recupera��o ap�s a crise de 2008 e 2009.

Para aumentar a oferta de capital local, Coutinho citou como condi��o fundamental o aumento do prazo dos financiamentos do sistema financeiro privado, como bancos e mercado de capitais.

"� necess�rio induzir as poupan�as privadas hoje ancoradas em instrumentos indexados [� taxa b�sica de juros] em dire��o a pap�is privados ou a pap�is p�blicos com outro perfil."

Na opini�o de Coutinho, para que isso ocorra, a queda dos juros � essencial. Desde agosto, o Banco Central reduziu a taxa de juros em um ponto percentual, de 12,5% ao ano para 11,5%, mas esta continua sendo uma das mais altas do mundo.

O presidente do BNDES acredita que com o aumento da taxa de poupan�a interna em reais ser� poss�vel o Brasil atingir uma m�dia de crescimento de 5% nos pr�ximos anos.

"Uma dura li��o dos anos 1970 foi a de que financiar o investimento em infraestrutura com capital externo traz desequil�brios", disse. Segundo Coutinho, o Brasil n�o precisar� tomar medidas de curto prazo para combater efeitos da crise europeia porque a turbul�ncia atual tem caracter�sticas diferentes da crise de 2008.

"N�o h� a expectativa de ruptura de um banco importante. Todas as expectativas s�o de que na 'hora H' o Banco Central Europeu estar� presente. Isso nos d� a oportunidade de ter uma estrat�gia mais ligada aos nossos objetivos de longo prazo".


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