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Estado de Minas

Maioria dos brasileiros vai usar o 13� sal�rio para quitar contas pendentes


postado em 08/11/2011 07:32 / atualizado em 08/11/2011 07:47

A médica Aline Batista planeja adquirir uma TV de LCD: planejamento(foto: Beto Magalhães/EM/D.A/Press)
A m�dica Aline Batista planeja adquirir uma TV de LCD: planejamento (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A/Press)
Natal � �poca de solidariedade, harmonia, benevol�ncia e…pagar contas. Num per�odo de turbul�ncia e incertezas internacionais, a previs�o � de festas de fim de ano bem mais lights: tr�s em cada cinco brasileiros usar�o o 13º sal�rio para quitar d�vidas, revela pesquisa da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac). O total � 5,26% maior que o previsto para o ano passado, quando 57% dos entrevistados disseram pretender gastar a remunera��o extra para o pagamento de d�vidas. Seguindo esse par�metro, os gastos com presentes tamb�m ser�o menores, numa queda de 10,53% daqueles que preveem gastar a remunera��o extra com lembran�as.

Na lista de principais vil�es, cheque especial e cart�o de cr�dito lideram, com 76% dos entrevistados respondendo que v�o usar os valores recebidos para o pagamento dos dois itens. O cart�o de cr�dito � a linha de empr�stimo com maior peso na composi��o da d�vida em aberto dos consumidores tendo atingido em 2011 39% do total. Entre esses que se endividaram durante o ano est� o representante comercial Vitor Ney Amaral. Afetado por um ano que ele classifica como “esquisito para o com�rcio”, ele diz reservar quase a totalidade do 13º para cobrir gastos dos �ltimos meses. “Esse ano � s� lembran�a. E, mesmo assim, para os mais pr�ximos. A primeira op��o ser� pagar as d�vidas, que n�o s�o poucas para quem trabalha no com�rcio”, diz Amaral.

Mas, mesmo com o aumento do endividamento, os consumidores parecem n�o aprender a li��o dos �ltimos anos. A pesquisa mostra que quatro em cada cinco devem usar o cart�o de cr�dito para pagar parte das compras, prolongando as d�vidas para meses caracterizados por maior aperto no or�amento. Isso porque, em janeiro e fevereiro, entra na lista de contas IPTU, IPVA, matr�cula escolar e outras contas do ano novo.

O representante comercial Vitor Amaral: prioridade para acertar as contas (foto: Beto Magalhães/EM/D.A/Press)
O representante comercial Vitor Amaral: prioridade para acertar as contas (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A/Press)
O aumento das d�vidas tamb�m resulta na diminui��o da previs�o de valores a serem gastos com presentes. O que se percebe na pesquisa � que consumidores que, no ano passado, previam gastar valores mais altos est�o mais cautelosos neste ano. Enquanto no Natal de 2010, 29% dos entrevistados disseram pretender gastar entre R$ 500 e R$ 2 mil com presentes, neste ano a parcela caiu para 24% – redu��o de 17,25%. Enquanto isso, a fatia que prev� gastar entre R$ 100 e R$ 500 aumentou de 57% para 61% – crescimento de 7% entre os dois per�odos.

Lista de compras

A diminui��o do valor dispensado para compra de presentes por consequ�ncia resulta em aquisi��es mais modestas. Nesse sentido, m�veis e produtos de linha branca (fog�o, geladeira, freezer e micro-ondas) saem das listas de compras de muitas fam�lias. A diminui��o � de 16,67% e 10,71%, respectivamente, em rela��o ano passado. Adepta das compras � vista, a m�dica Aline Batista aproveita para se presentear com um produto de valor mais alto e d� uma li��o de planejamento. “Vou comprar uma TV nova de LCD e tamb�m pagar para um colega fazer o meu plant�o de ano-novo no hospital”, diz. Ela � uma das que est�o na lista de pessoas que v�o comprar os cobi�ados aparelhos eletr�nicos, como DVD, sons, c�meras fotogr�ficas e televisores, mas por uma simples explica��o: “n�o fa�o compras a longo prazo”, adverte Aline. Os eletr�nicos lideram a op��o de compras, � frente inclusive das roupas e dos celulares.

Em Minas, a estimativa � que sejam injetados R$ 10,6 bilh�es nos bolsos dos trabalhadores com o valor extra, aumento nominal de 17,37% em rela��o ao ano passado e 10,4% em termos reais, se descontada a infla��o para o per�odo. O volume representa cerca de 9% do total no pa�s e � equivalente a 2,8% do PIB mineiro, mas ainda assim a previs�o � de cautela.


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