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Estado de Minas

FMI quer um esclarecimento pol�tico na Gr�cia e It�lia


postado em 10/11/2011 11:14

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, durante reunião do G20(foto: EFE)
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, durante reuni�o do G20 (foto: EFE)
A diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional, Christine Lagarde, convocou Pequim nesta quinta-feira para um "esclarecimento pol�tico" na It�lia e na Gr�cia, e pediu � China que contribua para resolver a crise na Europa, que estremece os mercados de todo o mundo.

"Este esclarecimento pol�tico � necess�rio em Atenas e Roma, j� que favorecer� a estabilidade e meu objetivo � uma maior estabilidade", declarou Lagarde em uma coletiva de imprensa ap�s uma visita de dois dias � China.

Num momento em que o euro fica abaixo de 1,35 d�lar e que as bolsas de todo o mundo est�o desestabilizadas ap�s o an�ncio da sa�da dos chefes de governo de ambos os pa�ses, Lagarde explicou que havia conversado com l�deres chineses do Fundo de ajuda � Eurozona.

"Existe claramente uma rela��o de confian�a entre o Fundo e a China", disse a diretora do FMI, antes de ser recebida pelo primeiro-ministro chin�s, Wen Jiabao, embora n�o tenha anunciado um novo compromisso da China a respeito.

O FMI tem a tarefa crucial, segundo Lagarde, de utilizar sua compet�ncia e seus conhecimentos a servi�o de uma vigil�ncia or�ament�ria da It�lia, em ritmo trimestral.

Um cont�gio da crise � It�lia, terceira maior economia da Eurozona e cuja d�vida � de 1,9 trilh�o de euros (120% do PIB), e � Fran�a, colocaria de joelhos o conjunto da Eurozona, onde o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) n�o poderia enfrentar situa��o semelhante.

A Eurozona quer multiplicar a capacidade do FEEF e, por isso, solicitou � China que contribua ao fundo comprando obriga��es. Mas a ren�ncia agora oficial de Georges Papandreou na Gr�cia e a anunciada de Silvio Berlusconi na It�lia n�o bastaram para desativar a crise na Eurozona.

Lagarde convocou os grandes pa�ses emergentes a deixar que suas moedas se valorizem ou a mudar de modelo de crescimento diante da crise da d�vida na Europa. "Os mercados emergentes e os grandes mercados emergentes, em particular, t�m que desempenhar um papel remodelando seus modelos de crescimento ou deixando que suas moedas se valorizem adequadamente", declarou Lagarde em uma coletiva de imprensa em Pequim.

Os principais s�cios econ�micos da China consideram que o iuane est� desvalorizado e que isso contribui em grande medida para os enormes excedentes acumulados pela China, cujas reservas de divisas superavam no fim de setembro 3,2 trilh�es de d�lares.

A China quer reorientar seu modelo de crescimento, atualmente muito dependente dos investimentos e das exporta��es, para conceder maior import�ncia ao consumo interno.

"A situa��o da economia mundial s� pode ser melhorada se existir um n�vel e um grau de coopera��o apropriados entre todos os setores", disse a diretora-gerente do FMI, que tamb�m se reuniu em Pequim com o diretor do banco central chin�s, Zhou Xiaochuan.


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