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Estado de Minas

Com�rcio no Natal deve ter produtos mais simples, dizem lojistas


postado em 13/11/2011 10:54 / atualizado em 13/11/2011 10:56

A venda de produtos mais simples dever� substituir produtos com maior valor agregado nas lojas durante o per�odo do Natal. A avalia��o � do presidente da Confedera��o Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Para ele, � poss�vel observar essa tend�ncia nos estoques, pois houve uma redu��o no perfil das encomendas high end (produto considerado top de linha, de alta qualidade) por parte dos lojistas.

Segundo Pellizaro, o foco agora � no fortalecimento das encomendas de produtos mais simples. “Para os produtos eletroeletr�nicos, por exemplo, nesta categoria, o com�rcio programou compras menores para o final do ano”.

Pelizzaro destacou que esse planejamento dos lojistas � para atender as expectativas de consumo do pr�prio mercado, o que n�o significa, necessariamente, a redu��o de pre�os. Isso porque a redu��o nos estoques est� sendo utilizada para compatibilizar a demanda e a oferta, o que n�o deve significar press�o para a redu��o de pre�os. “Quando existe mais demanda que oferta de produtos, o pre�o sobe. Quando se tem mais oferta que demanda o pre�o desce. Neste caso, o com�rcio j� prevendo isso, fez a equaliza��o dessa balan�a”.

O representante dos lojistas destaca ainda que muitos produtos eletroeletr�nicos j� foram comprados no ano passado e as pessoas n�o trocam esse tipo de produto toda hora. Dessa forma, o com�rcio levou em considera��o todos esses fatores e se adequou para atender ao novo perfil de demanda, que n�o � menor, mas diferente.

Outro fator, explicou, � que o consumidor perdeu “gordura” na hora da compra, com a infla��o, que medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), foi estimada pelo mercado financeiro em 6,5% para 2011, de acordo com dados da pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central semanalmente. J� pelos c�lculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), a taxa acumulada em 12 meses, at� outubro, ficou, pelo IPCA, em 6,97%. O �ndice � inferior aos 7,31% do levantamento anterior, mas ainda � quase meio ponto percentual acima do limite da meta definida pelo governo para este ano (6,5%).

“O consumidor est� gastando mais para manter o padr�o de vida e por isso, sobra menos recursos para a compra de presentes. Isso n�o quer dizer que ele n�o ter� recursos, mas o perfil de compra ir� mudar, com a procura por produtos de menor valor agregado”.

Para n�o sair no preju�zo, Pellizzaro lembrou que a pesquisa ainda � a velha aliada do consumidor. No caso do Brasil, que tem uma moeda considerada est�vel, lembrou, � poss�vel fazer compara��es e ter uma refer�ncia de pre�os. “Por isso, pesquisar sempre � importante. � a assim que a gente consegue valores mais adequados ao bolso. Fazendo compara��o de pre�os”.

Por outro lado, alguns fatores ligados aos avan�os tecnol�gicos, podem reduzir o pre�o dos produtos, mas, segundo ele, n�o t�m a ver com a oferta e a procura. Ele citou os pr�prios eletroeletr�nicos que tiveram redu��o de pre�o com a populariza��o de determinadas tecnologias. Segundo o presidente do CNDL, isso � natural com o passar do tempo. “Uma televis�o de plasma de 40 polegadas, por exemplo, chegou a custar alguma coisa como R$ 30 mil no lan�amento. Hoje, custa R$ 1,5 mil”.


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