(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Espanha pagar� durante muito tempo por bolha imobili�ria


postado em 16/11/2011 14:51

Com um desemprego recorde, um crescimento m�nimo, fam�lias e empresas endividadas, as feridas da economia espanhola herdadas da bolha imobili�ria no final de 2008 devem levar muito tempo ainda para serem cicatrizadas.

Durante anos, esta bolha impulsionou o crescimento espanhol, que, em 2004 - quando chegou ao poder o socialista Jos� Luis Rodr�guez Zapatero - era de 3,3%. Sete anos depois, o desemprego duplicou e chegou a 21,52%, o crescimento at� o final de 2011 n�o deve superar 0,8%, segundo analistas, longe da meta do governo de 1,3%.

No plano econ�mico, "provavelmente a Espanha � um dos pa�ses que mais mudou em muito pouco tempo", disse Carlos Sebasti�n, professor da Universidade Complutense de Madri. De acordo com ele "de 2007 a 2009, o super�vit de 2% do PIB passou para um d�ficit de 11%".

Se antes "havia uma vis�o da Espanha positiva e otimista, hoje � bastante pessimista em rela��o ao crescimento espanhol ruim", explica, "porque basicamente se baseou na cria��o de maus empregos" para trabalhadores pouco qualificados.

Impulsionado por um frenesi de constru��o, o pa�s criou, desde 2000, 700.000 moradias a cada ano, mais do que Fran�a, Alemanha e Inglaterra juntas... at� a bolha estourar em 2008 junto com o in�cio da crise financeira.


O efeito foi m�ltiplo: no curto prazo, quebras em s�rie de promotores imobili�rios e desemprego para os oper�rios da constru��o civil. No longo prazo, o pa�s perdeu uma preciosa fonte de renda. No final de junho, as 17 regi�es acumulavam 133,200 bilh�es de euros de d�vida e as cidades 37.600 milh�es, recordes hist�ricos.

O setor banc�rio tem agora 176 bilh�es de euros em cr�ditos problem�ticos e im�veis resgatados por falta de pagamento. Os financiadores enfrentam grandes d�vidas: em 2010, segundo o FMI, as fam�lias espanholas acumularam uma d�vida bruta equivalente a 90% do PIB e as empresas, 205%.

"O problema da Espanha n�o � a d�vida p�blica, que � sustent�vel a curto e m�dio prazo (65,2% do PIB), seu problema � a d�vida privada" das imobili�rias, construtores e fam�lias, explica Fernando Hern�ndez, analista do banco Inversis.

Sem poder apostar mais na constru��o, o pa�s n�o sabe como crescer e muitos economistas prev�em que no in�cio de 2012 a Espanha entrar� em recess�o. Este ano, o pa�s n�o conseguir� reduzir seu d�ficit para 6% do PIB como previsto. O Partido Popular (PP), prov�vel vencedor das elei��es de domingo, j� alertou que aplicar� um grande plano de austeridade e proibir� o d�ficit de todas as regi�es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)