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Estado de Minas

Chevron come�a a lacrar po�o de petr�leo que apresenta vazamento na Bacia de Campos


postado em 16/11/2011 15:42

A empresa petroleira Chevron Brasil Upstream come�ou hoje a introduzir lama pesada no po�o por onde, h� uma semana, vaza petr�leo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. A empresa, que mant�m o controle da produ��o do petr�leo no local, informou por meio de nota que o pr�ximo passo ser� cimentar o po�o para inutiliz�-lo de forma definitiva.

A Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) aprovou, na segunda-feira (14), o plano de abandono do po�o apresentado pela Chevron.

Sobre as causas do vazamento, a principal hip�tese da petroleira � que uma fratura provocada por procedimentos de estabiliza��o do po�o tenha liberado o �leo, que vazou por uma falha geol�gica. A Chevron � inteiramente respons�vel pela conten��o do vazamento. Dezoito navios est�o participando dos trabalhos de conten��o do vazamento, oito da pr�pria Chevron e dez cedidos pelas empresas Petrobras, Statoil, BP, Repsol e Shell, que tamb�m operam na Bacia de Campos.

Para a coordenadora da Campanha de Clima e Energia da organiza��o n�o governamental (ONG)

Greenpeace, Leandra Gon�alves,o vazamento, que j� se espalhou por mais de 160 quil�metros quadrados (aproximadamente a �rea de 25 mil campos de futebol), serve de alerta para que o governo brasileiro repense as licita��es para explora��o de petr�leo. Ela defendeu que o pa�s crie um programa de conten��o de vazamentos que garantam a explora��o segura de petr�leo.

“O Campo de Frade � um dos maiores campos em produ��o de petr�leo no Brasil desde 2009 e, se o vazamento se deu por uma falha geol�gica, essa falha deveria ter sido prevista no estudo de impacto. O governo est� investindo muito dinheiro na explora��o offshore [em alto-mar] de petr�leo com pouco ou quase nenhum plano de seguran�a. Essas opera��es s�o de alto risco ”, disse Gon�alves.

Ela lembrou que o Minist�rio do Meio Ambiente criou um mecanismo para acelerar a emiss�o de licen�as ambientais justamente para o setor de petr�leo e g�s. “Estudos mais detalhados para garantir uma maior seguran�a para essas opera��es s�o inexistentes, como vimos no Golfo do M�xico e, agora, na Bacia de Campos. Amanh� pode ser nas nossas praias”, advertiu a ambientalista.


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