D�lar sobe com temor de difus�o da crise

O d�lar comercial abriu em alta de 0,28%, a R$ 1,777, dando sequ�ncia � valoriza��o de ontem, quando fechou em alta de 0,40%, a R$ 1,772. Hoje, nos minutos seguintes � abertura dos neg�cios, �s 10h16, o d�lar mantinha os ganhos, subindo 0,85%, a R$ 1,787.

O problema das d�vidas soberanas europeias continua no caminho de se tornar uma crise de confian�a global, com a Espanha obrigada a pagar juros mais altos no leil�o de t�tulos feito hoje, e abala os mercados mais uma vez. O impacto negativo est� sendo maior nas bolsas, mas o mercado de c�mbio tamb�m sente a avers�o ao risco, com o d�lar registrando valoriza��o diante da maior parte das moedas, incluindo o real.

A tens�o em rela��o ao leil�o da Espanha surgiu porque o retorno ao investidor superou o n�vel de 7%, que se tornou uma marca de perigo desde que conduziu outros pa�ses a pedirem aux�lio financeiro a organismos internacionais. Na It�lia, a marca levou o ministro S�lvio Berlusconi a aceitar a ideia de ren�ncia, o que acabou se materializando, abrindo espa�o para a institui��o do governo tecnocrata de Mario Monti, empossado ontem.

Apesar de o cen�rio externo continuar no centro das aten��es dos operadores dom�sticos de c�mbio, internamente, dois indicadores econ�micos agendados para o final da manh� de hoje (ambos �s 12h30) merecer�o aten��es. Trata-se do �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) de setembro e dos n�meros do fluxo cambial da semana passada.

Al�m disso, hoje � dia de reuni�es do Banco Central com os economistas do mercado. Em alguns momentos, esses encontros, rotineiros e trimestrais, mexem com os neg�cios. As influ�ncias, no entanto, tendem a ser mais diretas no mercado de juros, com eventuais respingos no c�mbio.