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Estado de Minas

Espanha emite d�vida com taxa recorde tr�s dias antes das elei��es


postado em 17/11/2011 16:05

Os mercados aumentaram nesta quinta-feira a press�o sobre a Espanha, impondo uma taxa recorde para seu financiamento, tr�s dias antes das elei��es legislativas, que devem levar ao poder a direita, cujo l�der, Mariano Rajoy, tenta acalmar a situa��o com promessas de austeridade.

A 6,975%, a taxa concedida pelo Tesouro espanhol para emitir 3,563 bilh�es de euros em dez anos �, n�o s� muito perto do n�vel de 7%, considerado perigoso pelos analistas, mas tamb�m um recorde desde a cria��o da Eurozona, de acordo com a DowJones Newswires.

No �ltimo leil�o do dia 20 de outubro, a taxa foi de 5,433%. A demanda da d�vida espanhola superou nesta quinta-feira os 5,5 bilh�es de euros, mas antes das taxas elevadas, o Tesouro emitiu apenas um n�mero abaixo do previsto, entre 3 e 4 bilh�es de euros.

Este aumento do custo da d�vida era esperado, dado que a Espanha viveu por alguns dias um novo epis�dio de estresse do mercado, causado pelo cont�gio da Gr�cia e da It�lia.

Sinal da desconfian�a dos investidores, a taxa de risco alcan�ou nesta quinta-feira um novo recorde de 499,60 pontos. Enquanto isso, as obriga��es espanholas para 10 anos no mercado foram alteradas para uma taxa de 6,749%, a mais alta desde a cria��o da Eurozona.


Com isso, na Bolsa de Madri, o IBEX 35 fechou em queda de 0,40%, aos 8.270,6 pontos. "A Espanha est� ultrapassando a �rea limite para o resgate", escreveu em sua edi��o online o jornal El Pais, referindo-se aos 500 pontos da taxa de risco e os 7% de taxa de juros para dez anos, "limites dentro dos quais procederam ao resgate de outros pa�ses".

A culpa pode ser da falta de apoio do Banco Central Europeu (BCE). "Normalmente, quando h� uma moeda, existe um governo que ap�ia por tr�s", disse Edward Hugh, um economista independente em Barcelona.

"Ser� que o BCE continuar� comprando (obriga��es espanholas e italianas) ou aplicar� uma f�rmula diferente? Quanto a isso, existe um completo sil�ncio", ressaltou. Para o analista Alberto Rold�n, o per�odo eleitoral vivido pela Espanha atualmente n�o � imune a estas press�es. "Na Gr�cia e na It�lia, houve uma imposi��o que foi a mudan�a de governo, agora o risco se dirige para outro pa�s fr�gil", explicou.

"A Espanha n�o pode fornecer qualquer medida", porque o governo est� amarrado e o pr�ximo "n�o ser� capaz de agir antes de janeiro", afirmou. "No caso dos mercados perceberem que o governo n�o vai agir com a for�a necess�ria, encarecer�o ainda mais o 'spread' da d�vida espanhola e for�ar�o o novo governo a levar mais a s�rio quaisquer ajustes", disse Daniel Pingarr�n da corretora IG Markets.

O principal interessado, o l�der conservador Mariano Rajoy, prov�vel vencedor das elei��es, n�o esperou at� domingo para pronunciar palavras tranquilizantes. "N�s temos que cortar tudo", com exce��o das pens�es, a fim de atender a redu��o do d�ficit p�blico, prometeu em uma entrevista publicada nesta quinta-feira no El Pa�s.

"O plano de estabilidade apresentado em Bruxelas estabeleceu um compromisso de ter um d�ficit de 4,4% (do PIB em 2012). Minha vontade � de realizar isso. Todo mundo tem que saber que ser� prioridade para meu governo atender os compromissos que a Espanha assumiu em Bruxelas", disse o l�der da oposi��o conservadora. "Temos de suprimir muitos organismos aut�nomos, teremos que fazer muitas coisas e teremos que cortar onde pudermos", disse ele, sem especificar n�meros.


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