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Estado de Minas

Protestos na Gr�cia perdem intensidade


postado em 18/11/2011 07:41

Milhares de pessoas foram �s ruas hoje em Antenas para os primeiros protestos populares contra as medidas de austeridade desde a posse do novo primeiro-ministro do pa�s, Lucas Papademos. As manifesta��es, convocadas pelos dois maiores sindicatos gregos, tinham como objetivo advertir o novo gabinete para que n�o adote mais nenhum plano de rigor no pa�s, mas perderam intensidade depois da crise pol�tica que resultou em amea�as de exclus�o da Gr�cia da zona do euro.

Os protestos de hoje foram realizados no dia em que se celebra o levante estudantil de 1973 contra o regime militar que governou o pa�s entre 1967 e 1974. Entre as palavras de ordem, estiveram o j� tradicional "Fora FMI", mas tamb�m "Fora Uni�o Europeia". A Gr�cia chegou a ser correr o risco de ser obrigada a abandonar a zona do euro - e por consequ�ncia a UE - quando o ent�o primeiro-ministro, George Papandreou, decidiu convocar um referendo para deliberar sobre o �ltimo plano de socorro ao pa�s avaliado em € 130 bilh�es, e que resultar� no calote parcial de 50% da d�vida p�blica.

Coincid�ncia ou n�o, a intensidade dos protestos caiu. Se nas �ltimas greves gerais, realizadas em outubro e novembro, a pra�a central de Atenas foi transformada em campo de batalha entre a pol�cia e os manifestantes, hoje houve poucos enfrentamentos. Houve disparos de bombas de g�s lacrimog�neo contra manifestantes que atiravam pedras nas tropas de choque ou queimavam lixeiras no caminho a passeata. O Minist�rio do Interior mobilizou 7 mil agentes para controlar a multid�o, mas o n�mero de pessoas tamb�m caiu - os n�meros variaram entre 7 mil, segundo as autoridades, e 27 mil, segundo os organizadores.

Enquanto os manifestantes voltavam �s ruas, o gabinete de Papademos buscava acordos sobre a aplica��o do plano de austeridade. Fortalecido pelo voto de confian�a de 255 dos 300 deputados, aprovado na quarta-feira, Papademos tem como primeiro desafio chegar a um acordo com o sistema financeiro sobre as modalidades do corte da d�vida, que deve recuar de 160% a 120% do Produto Interno Bruto (PIB) at� 2020. As discuss�es v�m sendo comandadas pelo ministro da Economia, Evangelos Venizelos, e pelo presidente da Ag�ncia de Gest�o da D�vida P�blica (PDMA), Petros Christodoulou. Os bancos s�o representados pelo Instituto Internacional de Finan�as (IIF), dirigido por Charles Dallara.

A proposta inicial da Gr�cia prev� a troca de um total de € 200 bilh�es em t�tulos soberanos gregos, com desconto de 50%. Segundo o jornal Kathimerini, para cada obriga��o atual com valor de € 100 seria emitido um novo t�tulo, com valor de € 40, € 35 ou € 30. A diferen�a at� os 50% seria saldada em dinheiro no vencimento da obriga��o antiga. J� o IIF proporia, entre outras alternativas, o desconto de 50% sobre um total de € 141 bilh�es em d�vidas, por meio da troca dos papeis antigos por novos com validade de 22 anos e juros de 7%. No total, o corte oferecido pelos credores chegaria a € 94,5 bilh�es.

Al�m de buscar o acordo com os bancos o, o governo de Papademos precisa encontrar novas fontes de receita para cumprir as metas de d�ficits acertadas com a UE. O desafio ficou ainda maior depois que a previs�o de receitas com as privatiza��es caiu hoje de € 5 bilh�es para € 1,3 bilh�o em 2011. Do cumprimento de metas de redu��o do d�ficit depende a libera��o de € 8 bilh�es em empr�stimos de Bruxelas e do FMI, que precisam ser transferidos para Atenas at� 15 de dezembro. Do contr�rio, o pa�s pode entrar em morat�ria.


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