Depois de devolver tudo e mais um pouco na v�spera, a Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) abriu hoje novamente ajustando-se aos mercados internacionais. A acelera��o da queda dos neg�cios locais durante a tarde de ontem n�o foi corroborada por um cen�rio externo mais avesso ao risco. Ao contr�rio, apesar de a din�mica na Europa continuar a mesma nesta manh� - com a alta dos juros dos t�tulos de pa�ses soberanos sendo contida pelo Banco Central Europeu (BCE) - o Congresso dos EUA aprovou, na noite de ontem, a lei or�ament�ria para o ano fiscal de 2012. Resta saber se esse al�vio ser� capaz de trazer os investidores de volta �s compras at� o fim do dia. �s 11h18, o Ibovespa subia 0,45%, aos 57.228,19 pontos.
No exterior, depois de operarem nas primeiras horas do dia no terreno negativo, os �ndices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias, com exce��o de Londres, operavam em alta, perto do hor�rio citado acima.
Nos dois lados do Atl�ntico, os neg�cios s�o sustentados por esperan�as de que o BCE esteja planejando aumentar seu arsenal de medidas para conter a crise das d�vidas europeias, bem como a aprova��o pelo Senado e pela C�mara norte-americanos do projeto de lei que elimina a mais recente amea�a de fechamento do governo Obama, destinando recursos para v�rios ag�ncias governamentais durante o ano fiscal de 2012, iniciado em outubro.
Por aqui, as medidas fiscais rigorosas, as pol�ticas econ�micas adotadas pelo governo Dilma e a resposta do Banco Central �s press�es inflacion�rias levaram a Standard & Poor's a elevar a nota de risco de cr�dito (rating) do Brasil em um degrau. O rating brasileiro de longo prazo em moeda estrangeira passou de BBB- para BBB, segundo n�vel do chamado grau de investimento. A perspectiva do Brasil, ainda segundo a S&P, � est�vel.