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Estado de Minas

Economia n�o cresceu, mas deve se recuperar no fim do ano, diz Nelson Barbosa


postado em 22/11/2011 12:48

O secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje (22), durante o balan�o da segunda fase do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC 2), que dados indicam que a economia brasileira n�o cresceu no terceiro trimestre do ano. Segundo ele, no entanto, deve haver uma melhora do quadro no quarto trimestre. Barbosa destacou que as proje��es mostram um crescimento de 3,2% no ano, nas estimativas do mercado financeiro, e de 3,8%, na expectativa do governo.

O secret�rio ressaltou que essa expans�o est� dentro das perspectivas do governo que, diante do cen�rio internacional, adotou medidas que promoveram uma modera��o no crescimento da economia.

Sobre a infla��o, Nelson Barbosa lembrou que houve uma eleva��o dos �ndices em 2011, mas reiterou que o governo espera que a meta seja cumprida. A meta estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN) para este � ano � 4,5%, com uma varia��o de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

De acordo com o secret�rio, “choques externos e internos” elevaram a infla��o. Quanto ao setor externo, na avalia��o dele, haver� desacelera��o ou recess�o nos pa�ses avan�ados,"mas sem crise financeira". No Brasil, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dever� ficar entre 4% a 5% em 2012, com a infla��o cedendo para menos de 5% ao ano. Barbosa acredita que o Brasil tamb�m cumprir� as metas de resultado prim�rio, com pequena eleva��o no d�ficit em conta-corrente.

Para justificar a proje��o de crescimento da economia de 5% em 2012, o secret�rio citou medidas j� adotadas como o aumento do sal�rio m�nimo, que passar� em janeiro para R$ 622,73, as desonera��es por meio do Simples Nacional, que, segundo ele, deve injetar R$ 8 bilh�es na economia, e do Programa Brasil Maior e os efeitos da redu��o da taxa b�sica de juros (Selic). “Essas medidas j� ocorreram e est�o em vigor. Por si s�, garantem uma acelera��o do crescimento da economia para pelo menos 4% no ano que vem. Creio que a gente pode chegar a 5%”, disse Barbosa.

Ele destacou ainda que no ano que vem poder� haver uma maior expans�o dos investimentos p�blicos ligados ao PAC, ao Programa Minha Casa, Minha Vida, ao Programa Nacional de Banda Larga e � Copa de Mundo de 2014. Ele informou que a pol�tica fiscal em 2012 ser� neutra, o que significa que n�o “puxar� para baixo e nem ir� estimular a economia. Destacou ainda que o governo estimular� a retomada sustent�vel na expans�o do cr�dito livre.

“Por isso, que, diferentemente do mercado, n�s sustentamos que o crescimento da economia ser� 4% e n�s vamos trabalhar [para] que ele chegue a 5% no ano que vem”, refor�ou. Sobre a possibilidade de a infla��o ficar abaixo de 5%, Nelson Barbosa prev� que haver� estabilidade ou queda nos pre�os das commodities (produtos b�sicos) e queda em alguns pre�os administrados, como tarifas de energia el�trica e de �nibus. J� o etanol, avaliou o secret�rio, dever� ter pre�o est�vel no ano que vem. Segundo ele, ter� impacto ainda na estimativa de infla��o a revis�o da Pesquisa de Or�amentos Familiares feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).


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