O leil�o de energia previsto para dezembro n�o ser� prejudicado pela falta de oferta de g�s natural, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), Maur�cio Tolmasquim. Mas at� o fornecimento de energia gerado por hidrel�tricas est� amea�ado. Apenas as energias e�lica e de biomassa t�m a presen�a garantida no leil�o.
No caso do g�s, o presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli tem declarado que a estatal n�o vai mais assinar novos contratos de fornecimento, porque n�o sabe se ter� oferta do combust�vel para a venda.
"O leil�o est� mantido. N�s temos oferta suficiente de energia com as outras fontes. � claro que a gente gostaria de contar tamb�m com o g�s, mas a gente entende", afirmou Tolmasquim, ap�s o Semin�rio Nacional de Energia Solar, realizado na sede da Fecomercio-RJ.
O presidente da EPE n�o v� risco de desabastecimento de g�s natural no Pa�s. "Eu n�o acredito de forma nenhuma que v� faltar g�s para o suprimento que se precisa. O que a Petrobras disse � que pode n�o ter g�s para novos projetos. Mas a gente tem uma quantidade de oferta no Brasil de v�rias fontes e vai tocando com o que tem", disse.
Tolmasquim tamb�m garantiu que haver� leil�o, ainda que n�o haja oferta de energia gerada por hidrel�tricas. "Vamos ter o leil�o mesmo sem hidrel�trica. (A hidrel�trica de) S�o Manoel n�o tem mais possibilidade, porque tivemos que cancelar a audi�ncia p�blica", lamentou. "(A usina de) Sinop ainda a gente tem esperan�a. O tempo est� muito curto agora, mas ainda tem a possibilidade. Vai depender da Secretaria de Meio Ambiente em Mato Grosso".
As usinas de S�o Manoel e de Sinop, ambas em Mato Grosso, v�m enfrentando processos na Justi�a por problemas no licenciamento ambiental para as obras e quest�es legais com etnias ind�genas da regi�o.