A mineira Algar Telecom (antiga CTBC), primeira empresa de telefonia privada do Brasil, prev� ampliar a sua atua��o dos atuais 89 munic�pios para 233 em seis anos. Para isso, planeja investimentos em torno de R$ 1 bilh�o no per�odo. Ser� novata em mercados j� disputados pela Vivo, Tim, Claro e Oi. A estrat�gia para enfrentar a concorr�ncia pesada � ofertar um pacote de servi�os, que soma voz (telefones fixo e celular) com a internet banda larga e a televis�o por assinatura, consideradas os carros-chefes, diz o diretor-presidente da empresa, Divino Sebasti�o de Souza.
Com ber�o no Tri�ngulo Mineiro, a pretens�o � chegar � capital mineira, trazendo a “ultra banda larga”, ou seja, internet com velocidade de 20 megas contra a m�dia de cinco megas dispon�veis hoje ao consumidor. Esse passo, contudo, depende de novas licita��es de redes pelo governo federal. “J� estamos em Belo Horizonte por meio dos planos corporativos e realizando estudo para levar fibra �tica para as casas dos clientes”, afirmou.
Na primeira etapa da expans�o ser�o contemplados cerca de 1 milh�o de habitantes nas cidades de Patroc�nio, Monte Carmelo, S�o Gotardo, Coromandel, Arax�, Sacramento, Ibi�, Perdizes (Alto Paranaiba), Divin�polis, Ita�na, Bom Despacho, Santo Ant�nio do Monte, Cl�udio, Pomp�u, Itapecerica, Carmo do Cajuru, Oliveira (Centro-Oeste), Araguari (Tri�ngulo Mineiro) e Abaet� (Central). Nesses 19 munic�pios, ser�o feitos investimentos de R$ 150 milh�es, sendo que R$ 47 milh�es j� foram investidos neste ano.
Na banda
No fim de dezembro de 2010, a Algar Telecom participou do leil�o da banda H (�ltima faixa de frequ�ncia para uso da tecnologia 3G) e, na �poca, arrematou o lote que viabilizaria sua expans�o em Minas. Um ano depois, anuncia agora o in�cio da opera��o de varejo nas �reas contempladas. De acordo com Divino de Souza, a entrada na banda H dobra o potencial de crescimento da Algar Telecom. A expectativa � de que nesta �rea, que concentra quase 1 milh�o de habitantes, a companhia possa capturar mais de 220 mil novos clientes. A previs�o � de que a opera��o nessas 19 cidades responda por 10% da receita da companhia no primeiro ano de opera��o, em 2014.
A despeito da intensifica��o da crise econ�mica internacional, da qual Divino de Souza reconhece que pode afetar investimentos no pa�s, as proje��es de crescimento financeiro s�o otimistas. “O resultado de 2011 deve ser 9% maior do que o de 2010, um avan�o superior ao de outras empresas do setor, vindo das vendas de pacotes de dados e do desempenho corporativo, que representa 20% da receita total”, explica o diretor presidente. O faturamento em 2010 foi de R$ 1,94 bilh�o, alta de 8,9% contra 2009 (R$ 1,79 bilh�o).
Setor din�mico
De acordo com o levantamento mais recente da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel), o Brasil tem 232 milh�es de celulares, 42,7 milh�es de acessos fixos, 17,5 milh�es de pontos de banda larga e 11,9 milh�es de assinantes de TV por assinatura.