Os principais mercados de a��es mundiais retomaram o otimismo nesta segunda-feira, impulsionados pelas informa��es da imprensa italiana sobre um poss�vel resgate internacional do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) ao pa�s, apesar desta ajuda ter sido desmentida pelo Fundo e pela Comiss�o Europeia (CE).
Na Europa, o �ndice DAX 30, de Frankfurt, terminou em alta de 4,6%, aos 5.745,33 pontos. Em Paris, o CAC 40 avan�ou 5,46%, aos 3.012,93 pontos. O Footsie 100 de Londres ganhou 2,87% e fechou aos 5.312,76 pontos. Em Mil�o, a alta foi de 4,6%, aos 14.578 pontos, enquanto que em Madri, o IBEX 35 avan�ou 4,59%, a 8.119,9 unidades.
Wall Street tamb�m abriu em clara alta nesta segunda-feira. Al�m dos rumores sobre novas iniciativas contra a crise da d�vida italiana, os �ndices americanos tamb�m refletiam as expectativas sobre as vendas da chamada "Cyber Monday", o dia da maior liquida��o de aparelhos eletr�nicos nos Estados Unidos.
O Dow Jones ganhava 2,12% e o Nasdaq 2,86%. A Bolsa de Nova York encerrou a sess�o de sexta-feira em leve queda, de 0,23%, num dia de baixo volume de neg�cios devido ao fechamento antecipado do preg�o por conta do 'Black Friday', data em que as lojas americanas fazem promo��es excepcionais para antecipar as compras para o Natal.
"Realmente, a base da alta desta sess�o s�o os rumores de que o FMI est� preparando algum tipo de plano de resgate para a It�lia", disse Simon Denham, da corretora Capital Spreads.
Segundo o jornal italiano La Stampa de domingo, que cita funcion�rios do FMI, "a institui��o prepara um plano de ajuda entre 400 bilh�es e 600 bilh�es de euros (535 bilh�es e 800 bilh�es de d�lares) para It�lia no caso de um agravamento da crise da d�vida deste pa�s".
De acordo com a not�cia, "o empr�stimo permitiria � It�lia dispor de um prazo adicional entre 12 e 18 meses para implementar cortes or�ament�rios e reformas destinadas a refor�ar o crescimento, deixando de lado a necessidade de refinanciar a d�vida", disse o La Stampa.
O FMI pediria taxas de juros entre 4% e 6% para este empr�stimo, inferiores �s taxas que Roma obt�m atualmente no mercado, onde juros para as obriga��es italianas a dois e cinco anos superam os 7%.
A euforia reinante nas bolsas deixou em segundo plano outras not�cias menos tranquilizadoras para a Europa.
A ag�ncia de classifica��o financeira, Moody's, afirmou nesta segunda-feira que todas as notas dos pa�ses da UE est�o amea�adas pela atual crise financeira.
A Moody's acrescentou ainda que "ante a aus�ncia de medidas que estabilizem as condi��es do mercado no curto prazo, o risco de cr�dito continuar� aumentando".
Seguindo essa mesma t�nica, a Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�micos (OCDE) advertiu nesta segunda-feira que a Eurozona parece "atravessar uma ligeira recess�o" e sua economia ficar� praticamente estagnada em 2012 (+0,2%), devido � crise da d�vida.