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Estado de Minas

Importa��es de a�o reduzem produ��o e impedem a gera��o de empregos

Minas Gerais � o estado que mais perdeu postos de trabalho


postado em 30/11/2011 06:00 / atualizado em 30/11/2011 09:32

(foto: Daniel Mansur/Divulgação)
(foto: Daniel Mansur/Divulga��o)
O Brasil produzir� o recorde de 35,26 milh�es de toneladas de a�o bruto em 2011, alta de 7,1% em rela��o ao ano passado. Apesar do crescimento, o resultado ficou abaixo da estimativa inicial, de 36,3 milh�es de toneladas, disse nessa ter�a-feira o presidente do Instituto A�o Brasil (IABr), Marco Polo Lopes. A revis�o deve-se � crise econ�mica, respons�vel pelo elevado excedente de capacidade de produ��o em rela��o � demanda no mundo. O resultado � uma importa��o de 8,5 milh�es de toneladas de a�o prevista para este ano, sendo 3,7 milh�es com a entrada de produtos sider�rgicos e 4,8 milh�es por meio de a�o contido em outras mercadorias compradas.

Pesquisa encomendada pelo IABr � Funda��o Getulio Vargas (FGV) confirma a desindustrializa��o no pa�s provocada pelo aumento das importa��es, sobretudo pelas ind�strias automotiva e metal-mec�nica. Aponta que, se todo o a�o importado no ano passado pelo Brasil (5,9 milh�es de toneladas de a�o bruto) fosse substitu�do pela produ��o nacional, teriam sido gerados 582 mil empregos. Minas Gerais seria grande beneficiado por ser o maior estado produtor, sede de empresas como Usiminas e ArcelorMittal, al�m de abrigar unidades de outros conglomerados, a exemplo da Gerdau A�ominas.

Como a capacidade de produzir 44,6 milh�es de toneladas de a�o bruto, e levando em considera��o que a produ��o neste ano ser� de 35,26 milh�es de toneladas, a expectativa � que a entrada do a�o no Brasil fosse barrada para incentivar a ind�stria nacional, defende Lopes. “N�o faz sentido incentivar as importa��es. A defesa comercial tem de ser efetivamente eficiente e, no mundo de hoje, n�o h� espa�o para ingenuidade”, afirmou o executivo. O desempenho das importa��es est� em desacelera��o, mas o montante ainda � considerado significativo diante da capacidade ociosa do setor.

As importa��es arrefecem as expectativas quanto aos efeitos da Copa do Mundo, Olimp�ada, pr�-sal, e os programas Minha casa, minha vida e de Acelera��o do Crescimento. “Tem est�dio de futebol que receber� a�o portugu�s em sua cobertura. O conte�do nacional deveria ser uma exig�ncia”, exemplifica Lopes.

Para 2012, a expectativa � que a produ��o atinja 37,5 milh�es de toneladas, alta de 6,3% ante 2011. Em igual base de compara��o, as vendas internas sobem 8,4%; as exporta��es, 1,8%; as importa��es caem 0,7%; e o consumo aparente avan�a 7,1%. “O mundo p�s-crise � muito mais complexo e competitivo, o que torna ainda mais importante preservar o mercado interno”, destacou Lopes. Nesse cen�rio de incertezas, ele diz que os prazos dos investimentos est�o sendo revistos.

Resposta

Em resposta ao presidente da Vale, Murilo Ferreira, que em recente entrevista afirmou que o setor sider�rgico brasileiro investe pouco, Lopes afirmou que no per�odo p�s-privatiza��o (1994-2010) foram investidos US$ 34,1 bilh�es.

 

 

T�tulos da It�lia ficam mais caros

 

O Tesouro italiano emitiu nessa ter�a-feira t�tulos por 7,5 bilh�es de euros com taxas recorde, que superaram a barreira de 7%, um n�vel considerado pelos analistas insustent�vel a longo prazo para um pa�s com d�vida de 120% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Banco da It�lia, a demanda foi de 10,89 bilh�es de euros, o que permitiu ao Tesouro captar 7,5 bilh�es com vencimentos em 2014, 2020 e 2022.

 As taxas dos t�tulos da d�vida com vencimento em 2014 chegaram a 7,89%, contra os 4,93% anteriores, e a 7,56% para os que vencem em 2022, contra os 6,06% de uma opera��o similar de 28 de outubro. Para os t�tulos com vencimento em 2020, as taxas foram de 7,28%, contra os 5,47% da �ltima opera��o similar de 13 de setembro. O pa�s tem d�vida de 1,9 trilh�o de euros, cerca de 120% do PIB.

Solu��o

O elevado n�vel da d�vida p�blica da It�lia e o baixo n�vel de crescimento econ�mico do pa�s s�o problemas anteriores � crise e precisam de solu��es espec�ficas, segundo um relat�rio da Comiss�o Europeia. "Embora seja necess�ria uma solu��o para a crise sist�mica da Zona do Euro, a situa��o dif�cil da It�lia n�o desaparecer� a n�o ser que o pa�s lide com as ra�zes de suas pr�prias vulnerabilidades", afirma o documento.

O relat�rio tamb�m diz que a It�lia pode passar por uma situa��o na qual uma crise de liquidez se transformaria numa crise de solv�ncia, gerando uma "fuga autorrealiz�vel" dos t�tulos soberanos do pa�s provocando repercuss�es "agudas" em outras grandes economias da regi�o. Diante desse cen�rio, a Comiss�o Europeia recomenda que a It�lia transfira o �nus fiscal aos consumidores por meio de impostos sobre as vendas e as propriedades, reduzindo dessa forma o peso tribut�rio nos segmentos comercial e trabalhista. 


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