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Estado de Minas

Ind�stria e com�rcio apoiam pacote de est�mulo ao consumo


postado em 01/12/2011 17:41

As medidas anunciadas nesta quinta-feira (1º) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para estimular o consumo no pa�s, agradaram, de modo geral, ao empresariado fluminense. O presidente do Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon), Roberto Kauffmann, avaliou que as medidas est�o “bem de acordo com o que n�s estamos querendo, estamos em franca acelera��o”.

Kauffmann disse que, para a constru��o civil em especial, as medidas s�o fundamentais. Segundo ele, o setor vai bem no que se refere ao Programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal, mas precisa de ajustes na faixa mais baixa de renda, at� R$ 1,6 mil. “Na moradia para a faixa at� R$ 1,6 mil, o pre�o que est� sendo pago nas grandes cidades, como Rio de Janeiro, S�o Paulo e Belo Horizonte, incluindo terreno, infraestrutura e constru��o, fica muito justo [com pouca margem de lucro]”.

Ele prop�s que munic�pios, estados e governo federal entrem com uma parcela dos investimentos, “com o terreno ou com a infraestrutura, para poder viabilizar [a constru��o das moradias]. Na faixa de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil n�o temos problema nenhum”. Ele acredita que o setor vai crescer o suficiente para resolver o d�ficit habitacional, hoje em torno de 8 milh�es de moradias. Uma demanda que cresce em 1,5 milh�o de unidades habitacionais ao ano, segundo ele. “N�s temos que continuar produzindo”.

O empres�rio Ant�nio C�sar Berenguer, do setor t�xtil, tamb�m elogiou as medidas anunciadas pelo governo. “Toda medida para estimular a economia, toda medida que desonere, � ben�fica. Portanto, elas est�o no caminho correto”. Berenguer advertiu, entretanto, que o Brasil precisa de muito mais. “Muita redu��o de imposto, muito trabalho de desonera��o tribut�ria. Isso n�o � f�cil. O ministro sabe disso e est� fazendo o poss�vel”.

Para o presidente do Instituto de Panifica��o e Confeitaria do Estado do Rio de Janeiro (IPC-RJ), Assis de Oliveira Bastos, chegou o momento de o governo se preocupar com o setor, formado majoritariamente por micro, pequenos e m�dios empres�rios, “que emprega e participa do PIB [Produto Interno Bruto] do munic�pio, do estado e do pa�s”. Somente no estado do Rio, o setor � representado por 5 mil empresas, atingindo 65 mil pequenas companhias no pa�s. “E o setor, mais do que nunca, precisa dessa colabora��o, do empenho do governo para continuar participando do desenvolvimento econ�mico".

J� o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu a ado��o, pelo governo, de medidas “lineares e horizontais” que possam atender a todos os setores da ind�stria de transforma��o que enfrentam dificuldades. Ponderou, contudo, que qualquer medida de desonera��o de impostos “� sempre muito bem vinda”. Ele n�o tem d�vidas de que os efeitos j� come�ar�o a ser sentidos pelo com�rcio e, tamb�m, pela ind�stria.

A opini�o foi compartilhada pelo presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouv�a Vieira. “O que o governo fez hoje foi isentar alguns setores para que o crescimento brasileiro n�o seja afetado [pela crise internacional] em demasia”. Mas destacou que n�o h� como a ind�stria assumir compromissos para n�o demitir. “A empresa s� demite quando tem dificuldades. Se o mercado desaparece, a empresa demite, com necessidade ou n�o”.


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