Bovespa abre em alta, mas aguarda dados dos EUA

O exterior d� hoje o 'empurr�ozinho' que ficou faltando ontem, facilitando o desafio da Bovespa de retomar os 60 mil pontos em breve. Ainda que essa marca n�o seja reconquistada hoje - para tanto seriam necess�rios ganhos acima de 3% -, a aproxima��o ao novo patamar passa por um n�mero favor�vel sobre o mercado de trabalho nos EUA. Qualquer frustra��o com o payroll, logo mais, � capaz de desarmar os ganhos dos mercados internacionais nesta manh�, penalizando tamb�m os neg�cios locais. �s 11h10, o Ibovespa subia 1,18%, aos 58.828,03 pontos.

Passada a euforia da renda vari�vel dom�stica com o fim da cobran�a do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para aplica��es de investidores estrangeiros, a Bolsa volta a acompanhar mais de perto o cen�rio externo. "Hoje � outro dia", comenta um operador. Segundo ele, a isen��o do tributo "veio para ficar" e continuar� beneficiando as opera��es, ante a perspectiva de fluxo mais elevado. "Mas se a avers�o ao risco voltar, n�o tem fim de IOF que salve", acrescenta.

Mas o mau humor passa longe dos mercados financeiros nesta sexta-feira, com os �ndices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias exibindo ganhos acima de 1%, alimentando esperan�as por uma surpresa positiva com o relat�rio do mercado de trabalho nos EUA. O chamado payroll ser� divulgado �s 11h30 e a previs�o � de abertura de 125 mil vagas, com a taxa de desemprego seguindo em 9,0%.

Al�m disso, declara��es feitas pelo presidente da Fran�a, Nicolas Sarkozy, que prometeu "refundar" a Europa, e pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que clamou por uma uni�o fiscal mais pr�xima renovam as expectativas de que uma solu��o para a crise das d�vidas na zona do euro ser� encaminhada at� o encontro de c�pula da Europa, na semana que vem.