Empresas do setor el�trico podem amargar um preju�zo por causa de um erro cometido pelos �rg�os respons�veis pelo gerenciamento do sistema. Ao calcular quanta energia estar� dispon�vel no Pa�s nos pr�ximos cinco anos, o volume esperado para as tr�s maiores usinas em constru��o - Belo Monte, Santo Ant�nio e Jirau - foi superestimado, jogando o pre�o da energia para baixo.
Ao detectar o erro no c�lculo da energia dispon�vel para as usinas, por�m, o pre�o de comercializa��o entre grandes consumidores teve de ser elevado em quase 40%. A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) promete discutir o problema j� na pr�xima semana. As empresas amea�am come�ar uma batalha judicial se a quest�o n�o for resolvida.
Na �ltima ter�a-feira, a C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE) anunciou o rec�lculo dos pre�os da energia que servem de refer�ncia para o mercado de curto prazo em 37%, em m�dia, com efeito retroativo para as opera��es efetuadas anteriormente �quela data, o que deve provocar preju�zos �s empresas.
Somente neste ano, a CCEE j� publicou tr�s corre��es de pre�os. A quest�o se tornou t�o pol�mica que j� foi parar na Aneel. A ag�ncia julgar� na ter�a-feira o pedido de invalida��o do novo c�lculo dos pre�os da energia nos meses de janeiro a mar�o deste ano. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.