A amea�a da Standard and Poor's de reduzir a nota da Eurozona, inclusive dos seis pa�ses com a nota m�xima, e a do fundo de resgate europeu (FEEF), acentuou nesta ter�a-feira a press�o sobre o bloco, a dois dias de uma reuni�o decisiva para por fim � crise da d�vida.
Os avisos da SP's, que provocaram quedas nas bolsas, semearam d�vidas sobre as propostas feitas na segunda-feira pelo presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, e a chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, para reconquistar a confian�a dos mercados mediante um novo Tratado europeu que reforce a disciplina or�ament�ria.
O secret�rio do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse em visita � Alemanha que "a evolu��o dos �ltimos dias traz sinais alentadores" para a redu��o da crise, ap�s as medidas de ajuste decididas na It�lia, Espanha e Gr�cia.
Geithner se reuniu nesta ter�a-feira em Frankfurt com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o presidente do Bundesbank (banco central alem�o), Jens Weidmann, em Berlim, antes de faz�-lo com o titular das Finan�as, Wolgang Sch?uble, e dirigir-se a Paris � noite.
A proposta, que pode incluir tanto os 17 membros da Eurozona quanto os 27 da Uni�o Europeia (UE), ser� posta sobre a mesa de quinta e sexta-feira em Bruxelas, mas o tempo est� cada vez mais apertado para dar uma resposta convincente � crise que h� dois anos atinge o euro.
O l�der dos ministros das Finan�as da Eurozona, Jean-Claude Juncker, classificou de "exagerada e injusta" a amea�a da Standard and Poor's. O governador do banco central austr�aco e membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny, considerou por sua vez que o momento eleito pela SP's para dar a conhecer sua decis�o possui um fim "claramente pol�tico".
Merkel, no entanto, classificou de importantes as amea�as da SP's, ao declarar nesta ter�a-feira em Berlim, que quer "continuar no caminho" das reformas. J� o ministro das Finan�as alem�o, Wolfgang Sch?uble, disse que a amea�a da SP's "� a melhor motiva��o poss�vel para a reuni�o desta semana". "N�o consigo pensar em nada mais eficaz", disse.
O primeiro-ministro franc�s, Fran�ois Fillon, por sua vez, disse em Assembleia Nacional que o an�ncio da ag�ncia de classifica��o � uma "advert�ncia coletiva" que torna inevit�vel a redu��o da d�vida.
"O que nos diz a ag�ncia est� claro: para os investidores, a Eurozona e a Europa precisam de mudan�as pol�ticas rigorosas, estruturadas, eficazes e capazes no m�dio e longo prazo de cumprir seus compromissos", disse.