O plen�rio da C�mara dos Deputados aprovou nesta ter�a-feira projeto de decreto legislativo que amplia a participa��o do Brasil no Fundo Monet�rio Internacional (FMI). O pacote de reforma na institui��o, apoiado pelo governo brasileiro, precisa da ratifica��o do Legislativo. O documento enviado em outubro passado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso foi aprovado pelos deputados simbolicamente, sem o registro dos votos no painel eletr�nico. Agora a mat�ria segue para a an�lise do Senado.
A mudan�a transfere cerca de 6% das quotas relativas aos pa�ses emergentes e em desenvolvimento, beneficiando o Brasil. "A Uni�o Europeia perde poder de decis�o com o aumento de participa��o dos pa�ses emergentes", afirmou o relator da proposta na C�mara, deputado Doutor Rosinha (PT-PR). Com a mudan�a, o Brasil passar� a deter 2,316% das quotas totais do Fundo, um aumento de 0,533 ponto porcentual, e ser� elevado da 14ª � 10ª posi��o no ranking dos quotistas.
Representantes do DEM e do PSDB defenderam o voto a favor, mas fizeram discursos criticando o PT por ter defendido o "Fora FMI" no passado, quando fazia oposi��o ao governo, e agora est� patrocinando o aumento de participa��o brasileira na institui��o.
"O Brasil ser� instado a ter maior responsabilidade e interfer�ncia internacional", comemorou o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vaccarezza (PT-SP). A reforma na institui��o altera tamb�m a forma��o da diretoria executiva para acabar com as diferen�as entre os cinco diretores de pa�ses com maior participa��o no Fundo - Estados Unidos, Jap�o, Alemanha, Reino Unido e Fran�a, indicados por seus respectivos governos, - e os 19 demais diretores executivos, dentre os quais o do Brasil, que s�o eleitos. Com a mudan�a todos os diretores executivos passar�o a ser eleitos.