As vendas de defensivos agr�colas devem encerrar este ano com um crescimento de 11% sobre o ano passado e alcan�ar um movimento financeiro estimado em US$ 8,1 bilh�es, segundo proje��es do Sindicato Nacional da Ind�stria de Produtos para Defesa Agr�cola (Sindag). Esse ritmo de expans�o ficou ligeiramente acima do constatado entre 2009 e 2010, quando o faturamento passou de US$ 6,6 bilh�es para US$ 7,3 bilh�es.
Tradicionalmente, a maior procura por esses produtos ocorre no segundo semestre, quando os agricultores se preparam para o plantio da safra de ver�o. De acordo com o gerente de Informa��o do Sindag, Ivan Sampaio, 70% da comercializa��o ocorrem no segundo semestre e a maioria dos produtos (80%) vem de fora do pa�s, com predom�nio dos defensivos fabricados na China.
J� os pedidos de herbicidas, que at� julho tinham ca�do 2,9%, tiveram uma revers�o no acumulado at� outubro, superando em 8% a procura registrada em igual per�odo de 2010. O mesmo foi verificado no caso dos fungicidas, que vinham em queda at� julho, com 9,8% menos de demanda, e alteraram esse quadro com uma amplia��o das vendas de 3%.
Em ambos os casos, o motivo da baixa procura at� julho tinha sido a estiagem prolongada, o que reduz o aparecimento de fungos e ervas daninhas em culturas como as de soja, hortifrutigranjeiros, batata e milho, justificou Sampaio. Com a entrada da �poca mais chuvosa, a situa��o se inverteu. Dados do Sindag indicam aumento da procura por defensivos para as culturas de cana-de-a��car, algod�o e pastagens.
