D�lar cai com sinais de refor�o nos recursos do FMI

Como era esperado, o desenrolar da reuni�o de c�pula da Uni�o Europeia est� agitando o ambiente externo e determina tamb�m os neg�cios do mercado dom�stico de c�mbio onde o d�lar comercial abriu mostrando queda de 0,22%, a R$ 1,812. O encontro come�ou informalmente ontem, com um jantar, mas a julgar pelo notici�rio, os l�deres n�o esperaram amanhecer para dar in�cio aos trabalhos. Aliado a isso, uma declara��o do Banco Central da Alemanha (Deutsche Bundesbank) alavancou os neg�cios.

"N�s estamos fundamentalmente abertos a aumentar a quantidade de recursos � disposi��o do FMI", afirmou um porta-voz do Banco Central alem�o. Depois disso, os ativos de risco, que mostravam ganhos t�midos, deslancharam e, �s 10h20, o d�lar comercial apresentava retra��o de 0,39% a R$ 1,809.

Quanto � reuni�o de c�pula, por enquanto, um dos destaques positivos � a informa��o de que os 17 pa�ses da zona do euro concordaram com uma "uni�o fiscal". Na pr�tica isso significa que os pa�ses que apresentarem d�ficit acima de 3% do PIB sofrer�o puni��es autom�ticas. Mas isso s� deve valer para as na��es que aderiram ao euro e n�o deve gerar reformula��es nas regras gerais da Uni�o Europeia, porque a Inglaterra se posicionou contr�ria � medida, frustrando a proposta inicial da Fran�a e da Alemanha. Ainda assim, o acordo est� aberto a outros pa�ses e j� h� ades�es. A �ltima informa��o era de que 6 pa�ses da Uni�o Europeia que n�o possuem o euro j� fazem parte do acordo, somando 23 na��es.

Por aqui, o destaque � a infla��o porque hoje sa�ram dois resultados que ficaram abaixo das estimativas. O primeiro foi o IPC da Fipe, que variou 0,49% na primeira pr�via de dezembro, ante 0,60% em novembro. Os economistas esperavam alta entre 0,53% e 0,59%. Tamb�m foi divulgada a primeira pr�via de dezembro do IGP-M, que ficou em 0,04%, muito abaixo do 0,37% registrado no mesmo per�odo de novembro.