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Estado de Minas

Pre�o de alimentos e presentes de Natal ficaram abaixo da infla��o do ano, diz estudo da FGV


postado em 09/12/2011 16:44 / atualizado em 09/12/2011 16:50

Rio de Janeiro - Os gastos para as comemora��es do Natal, divididos entre alimentos e presentes, subiram menos do que a infla��o acumulada em 12 meses, encerrados em novembro passado. � o que mostra pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre-FGV).

De acordo com o estudo, os itens considerados essenciais para a ceia de Natal subiram em m�dia 4,65%, ficando abaixo, portanto, da infla��o de 6,29%, apurada pela FGV para o per�odo de dezembro de 2010 a novembro de 2011. Em rela��o aos presentes, o aumento foi 5,50%.

Na m�dia, alimenta��o e presentes em geral subiram 5,03%. De acordo com an�lise do economista do Ibre/FGV, Andr� Braz, a percep��o � que, em m�dia, a diferen�a de pre�o do ano passado n�o � t�o grande. “Que, em termos reais, esses produtos n�o ficaram mais caros, porque perderam da infla��o acumulada no mesmo per�odo”.

Andr� Braz advertiu, por�m, que os pre�os “ficaram abaixo (da infla��o), mas isso n�o quer dizer que n�o existam vil�es”. No item da alimenta��o, um dos maiores aumentos foi no bacalhau, que aumentou 10,34%. Refrigerantes e cervejas tamb�m apresentaram majora��es significativas de pre�os (10,82% e 14,16%, respectivamente). Em contrapartida, mostraram defla��o o azeite de oliva (-9,08%), frango especial inteiro (-2,44%) e vinho (-1,17%).

No caso dos presentes em geral, os itens que subiram mais foram roupas infantis (12,31%), masculinas (8,64%) e femininas (7,71%). Andr� Braz disse que os consumidores devem ficar atentos aos gastos, mesmo com as redu��es de pre�os apresentadas em itens como celulares (-10,12%), aparelho de videogame (-9,66%) e televisores (-6,64%).

“Apesar de os eletroeletr�nicos aparecerem na nossa lista de presentes como os mocinhos, aqueles itens que perderam para a infla��o e at� ca�ram de pre�o nos �ltimos 12 meses, � bom lembrar ao consumidor que s� se deve investir nesses bens caso a pessoa tenha feito um preparo. Porque o computador, o celular, e mesmo a televis�o de alta tecnologia, s�o itens caros”.

Braz esclareceu que a pesquisa n�o objetiva estimular o consumo de itens caros para os quais as pessoas n�o se prepararam para comprar. “Ela s� mostra o que ficou um pouco mais caro ou mais barato em rela��o ao ano passado”.

Segundo o economista, mesmo as roupas, que subiram mais do que no Natal de 2010, continuam sendo uma boa op��o de presente. “Porque ainda que elas tenham vencido a infla��o m�dia e ficaram mais caras em rela��o a 2010, os pre�os de uma pe�a de roupa � bem inferior ao de um computador ou uma televis�o. Para quem n�o se preparou, mesmo que as roupas tenham ficado mais caras, vale a pena procurar esse tipo de artigo”.


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