Arrecada��o de impostos n�o vai cair mesmo com redu��o do crescimento econ�mico, diz Barreto

A redu��o do crescimento econ�mico n�o impactar� negativamente na arrecada��o de impostos e contribui��es federais em 2012. A avalia��o � do secret�rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. Segundo Barreto, o governo tem um conjunto de ferramentas para sustentar o crescimento da economia dentro do “espa�o poss�vel” mesmo ante a crise econ�mica internacional.

Barreto lembrou que o atual n�vel de atividade econ�mica, com redu��o do crescimento, foi provocado pelo pr�prio governo por meio de medidas macroprud�nciais (para enfrentar a crise) tomadas “paulatinamente” desde dezembro de 2010 e, posteriormente, ao longo do ano de 2011. De acordo com ele, as medidas adotadas meses antes, s� tiveram impacto em novembro. “Ent�o, n�s estamos iniciando 2012 em uma perspectiva diferente do que come�amos 2011, quando come�amos com a economia aquecida e reflexos do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 e crescimento elevado da arrecada��o por conta disso”.

No entanto, destacou, os instrumentos utilizados pelo governo para equilibrar o crescimento econ�mico ante a crise ainda est�o em vigor e poder�o ser utilizados conforme a necessidade. Ele citou os incentivos dados ao consumo, anunciados recentemente pelo governo para estimular o cr�dito, reduziu o Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) e tamb�m reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha branca (m�quinas de lavar, fog�es, refrigeradores).  “Dessa forma o governo pretende retomar ou manter o n�vel m�dio da atividade econ�mica. O governo tem ferramentas para sustentar o crescimento da economia dentro do espa�o do poss�vel e isso n�o impactar� negativamente na arrecada��o”.