(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Setor de m�quinas pesadas est� longe da turbul�ncia econ�mica mundial

Fabricante de equipamentos para a constru��o civil estima crescimento de 10% nos neg�cios em 2011 e no ano que vem


postado em 14/12/2011 06:00 / atualizado em 14/12/2011 06:47

O consumo de m�quinas para a constru��o civil no Brasil promete al�ar voo bem mais alto que a m�dia de crescimento das vendas do mercado automotivo em geral esperada no ano que vem, sem indicar qualquer sinal de efeitos da turbul�ncia global na economia. Fabricante das m�quinas Case e New Holland, o grupo Fiat trabalha com proje��es de uma expressiva expans�o do neg�cio no pa�s: 10% em 2012, informou nessa ter�a-feira o vice-presidente da Fiat do Brasil, Valentino Rizzioli. A aposta representa o dobro da taxa m�dia projetada pela ind�stria automotiva, depois de um 2011 tamb�m aquecido.


Segundo o executivo italiano, o com�rcio de m�quinas para a constru��o j� deve encerrar o ano com um acr�scimo de 10% frente a 2010, gra�as � demanda firme das obras de infraestrutura e dos projetos que o pa�s precisa desenvolver para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. “Os investimentos no setor haviam ca�do um pouco, mas o mercado interno em geral est� reagindo bem �s medidas tomadas pelo governo para estimular o cr�dito e o consumo”, disse Valentino Rizzioli.


Al�m da redu��o do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF), os produtos da linha branca ganharam com o corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre fog�es, geladeira, m�quinas de lavar e tanquinho. Em novembro, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) diminuiu em 0,50 ponto percentual, para 11% ao ano, a taxa b�sica de juros (Selic), que remunera os t�tulos do governo no mercado financeiro.


Num cen�rio favor�vel, a Case New Holland (CNH) anunciou recentemente investimentos de R$ 1,7 bilh�o at� 2014. Os recursos est�o divididos entre os segmentos de m�quinas de constru��o, fabricadas na unidade de Contagem, na Grande BH, e equipamentos agr�colas, que saem das f�bricas de Curitiba (PR), Sorocaba e Piracicaba, no interior de S�o Paulo. Toda a cifra ser� aplicada na expans�o da capacidade produtiva, lan�amento de produtos e programas de inova��o e treinamento de m�o de obra. A empresa concluiu um ciclo de R$ 1,3 bilh�o de invers�es entre 2007 e o ano passado.


“N�o acreditamos que a crise vai afetar o mercado brasileiro. O consumo interno est� baseado numa economia forte e consolidada”, afirmou Rizzioli. A fatia de consumo das m�quinas para a constru��o civil gira em 30 mil unidades por ano, volume considerado ainda muito aqu�m do potencial que o pa�s oferece, de acordo com o executivo. Para dar uma ideia da oportunidade que as empresas do setor t�m, o executivo lembrou que a capacidade produtiva instalada alcan�a 80 mil m�quinas por ano.

Potencial

O espa�o que os fabricantes querem abrir tem como refer�ncia o desempenho do segmento em na��es desenvolvidas e emergentes. Na China, as vendas t�m um f�lego que chega a 300 mil m�quinas para constru��o consumidas por ano, enquanto nos EUA o mercado est� dimensionado em 140 mil unidades e, na Europa, o consumo atinge 140 mil equipamentos ao ano.


Rizzioli observou que o mercado de m�quinas agr�colas mostrou estabilidade ao longo de 2011, depois do recorde verificado no ano passado, quando as vendas cresceram mais de 25% ante 2009, per�odo em que o pa�s viveu o impacto da crise financeira mundial. Em 2010, o consumo bateu recorde, com 80 mil m�quinas agr�colas comercializadas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)