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Estado de Minas

IPC-S: 50% da alta da alimenta��o veio da carne bovina


postado em 16/12/2011 16:15

Os pre�os m�dios da carne bovina responderam por 50% da alta apresentada pelo grupo Alimenta��o no �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de dezembro. O c�lculo � do economista Andr� Braz, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), que, em entrevista � Ag�ncia Estado, considerou "normal" o comportamento da carne, por conta da sazonalidade desfavor�vel para o alimento nos �ltimos meses de cada ano.

Hoje, a FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,72% na segunda leitura de dezembro. O resultado representou acelera��o da infla��o ante a taxa de 0,63% da primeira quadrissemana do mesmo m�s e significou a mais forte alta do indicador desde a primeira leitura do IPC-S de setembro, quando a taxa foi de 0 74%.

A alta do grupo Alimenta��o passou de 0,94%, na primeira quadrissemana de dezembro, para 1,27%, na segunda medi��o do mesmo m�s. "A vari�vel de maior peso foi a carne bovina, que estava com uma eleva��o de 3,95%, na apura��o anterior, e subiu agora 5,10%. Foi a maior respons�vel tamb�m por boa parte da acelera��o do grupo e respondeu sozinha por 25% da taxa do IPC-S", comentou Braz.

Segundo ele, n�o h�, pelo menos no curt�ssimo prazo, indica��o de desacelera��o nos pre�os da carne bovina, no �mbito do IPC-S. "E ela deve continuar a registrar aumentos, j� que o IPA (�ndice de Pre�os ao Produtor Amplo, que comp�e os �ndices Gerais de Pre�os da FGV) est� captando as varia��es da carne em alta superior", comentou.

Na Alimenta��o, Braz tamb�m destacou o comportamento do grupo Frutas, cuja alta passou de 4,12% para 4,99% entre a primeira e a segunda quadrissemanas no IPC-S. Lembrou, por�m, que este segmento � bastante vol�til e que, no final do ano, come�a a sofrer impactos espec�ficos do per�odo. "Nesta �poca do ano, h� aqueles problemas sazonais, como as chuvas e as frutas que contam com um aumento na demanda", disse.



Transportes

Fora da Alimenta��o, o economista da FGV chamou a aten��o para o grupo Transportes, cujo avan�o passou de 0,20% para 0,43%. Segundo ele, o conjunto de pre�os reflete diretamente o comportamento da gasolina (alta de 0,72% ante 0,16%) e do etanol (eleva��o de 2,02% ante 1,96%).

Questionado se a expectativa inicial da institui��o, de 0,70% para o IPC-S de dezembro, estaria amea�ada, Braz respondeu que alguns grupos, que anteriormente estavam pressionando, tendem a ajudar a amenizar um pouco a taxa de infla��o, evitando acelera��es mais intensas. Ele citou como exemplo os grupos Habita��o e Vestu�rio.

O primeiro saiu de uma alta de 0,55%, na primeira quadrissemana de dezembro, para uma varia��o de 0,42% na segunda leitura do m�s, j� refletindo impactos menores de eleva��es recentes de tarifas p�blicas. O grupo Vestu�rio, por sua vez, apresentou alta de 1,07% na segunda quadrissemana ante varia��o positiva maior, de 1,20%, na primeira medi��o do IPC-S de dezembro.

Para Andr� Braz, al�m da press�o vista atualmente do grupo Alimenta��o, o comportamento dos pre�os dos Servi�os continua sendo uma grande amea�a para a infla��o. Ele chamou a aten��o, por exemplo, para a alta nos pre�os do segmento de Bares e Lanchonetes, que, entre a primeira e a segunda leituras do IPC-S dezembro, passou de 0,70% para 0,91%. "Ficaram acima da taxa do IPC-S m�dio", salientou.


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