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Estado de Minas

Com�rcio brasileiro vive momento de pleno emprego, informa FGV


postado em 19/12/2011 09:10

O com�rcio brasileiro est� vivendo um momento de pleno emprego, disse � Ag�ncia Brasil o professor de Varejo da Funda��o Getulio Vargas, Daniel Pl�. “Pela primeira vez, �s v�speras do Natal, de cada dez lojas voc� tem uma que ainda n�o conseguiu completar o quadro de funcion�rios. Isso se repete no Brasil inteiro. H� dificuldade de contratar”, acrescentou.

Segundo o economista, isso ocorre devido � alta demanda da economia e � resist�ncia das empresas na quest�o do aumento dos sal�rios. “Voc� tem um controle forte da infla��o, o dinheiro est� dif�cil. Muitas empresas v�o enfrentar dificuldades. V�o ficar com falta de produtos antes do Natal, porque est�o trabalhando com estoques baixos devido ao alto custo financeiro”.

Daniel Pl� avaliou que as medidas de redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram anunciadas pelo governo no momento certo, devem ajudar o setor, “mas vieram muito em cima da hora”.

Em fun��o da demanda, os sal�rios dos funcion�rios tempor�rios do com�rcio varejista aumentaram at� 30%, disse. Ao mesmo tempo em que a briga pelos tempor�rios � positiva, tamb�m mostra um lado preocupante, advertiu Pl�. “Porque muita gente larga um emprego fixo, for�a �s vezes uma demiss�o para receber o Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) mais 40%, entra no emprego tempor�rio acreditando que depois vai ser efetivado, mas n�o � bem assim. A�, voc� passa a ter uma situa��o dram�tica, que se repete todos os anos, porque de cada tr�s tempor�rios, apenas um � efetivado”.

Para os contratados temporariamente, o valor m�dio pago no Natal chega a dois sal�rios m�nimos. Entre os comerci�rios cujos empregos s�o fixos, a m�dia � um sal�rio m�nimo mais benef�cios e/ou comiss�o. Os bons vendedores chegam a receber at� quatro sal�rios, informou.

Na m�dia, a expectativa do especialista da FGV � que o com�rcio nacional experimentar� este ano um crescimento real, isto �, descontada a infla��o, em torno de 2%. Isso significa que alguns comerciantes v�o ter queda no faturamento, sobretudo aqueles cujas vendas s�o direcionadas �s classes m�dia m�dia e m�dia alta.

De acordo com o economista, esses comerciantes est�o perdendo competitividade em raz�o do n�mero crescente de brasileiros que viajam para o exterior nesta �poca do ano e fazem suas compras fora do pa�s. “Isso est� atrapalhando o setor da moda, em especial, e o segmento de produtos mais sofisticados”.

Em contrapartida, a nova classe m�dia, formada por boa parcela oriunda das classes D e E, est� consumindo muito e impulsionando as vendas no per�odo.A expectativa � de incremento ainda maior em fun��o do d�cimo terceiro sal�rio, “quando sobra renda. � um grande ‘boom’ (explos�o)”. Daniel Pl� assegurou que os comerciantes cujos produtos atendem especificamente a esses consumidores est�o batendo o recorde de vendas dos �ltimos dez anos. “Esses varejistas est�o investindo pesado em produtos para atingir esse consumidor”, completou.


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