A�reas dizem n�o ter plano alternativo em caso de greve

O negociador indicado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aerovi�rias (SNEA) perante o Tribunal Superior do Trabalho (TST) Odilon Junqueira, afirmou hoje que n�o h� um plano alternativo para garantir a normalidade no atendimento dos passageiros das companhias a�reas no caso de ser deflagrada greve dos aerovi�rios (pessoal de terra) e dos aeronautas (embarcados) no pr�ximo dia 22 de dezembro. A declara��o foi dada durante a audi�ncia de concilia��o que ocorre neste tarde no Tribunal Superior do Trabalho (TST). "N�o fomos notificados. N�o h� nada preparado como diz a lei", afirmou, referindo-se a uma notifica��o que os trabalhadores deveria ter apresentada �s empresas por se tratar de servi�o essencial.

O assessor econ�mico do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cl�udio Toledo, admitiu que os trabalhadores podem alterar a data do in�cio da greve. "Parece que ainda existe tempo h�bil para um acordo. Mas nada impede que a paralisa��o mude de data se for por quest�o de prazo legal", afirmou.

A ministra Maria Cristina Peduzzi interrompeu a reuni�o no meio da tarde para mais uma rodada de negocia��o entre empresas e empregados, na tentativa de evitar a greve. O SNEA oferece reajuste dos sal�rios pela varia��o do INPC, que seria de 6,17%. No in�cio da negocia��o, h� cerca de 60 dias, os trabalhadores pediam reajuste de 13%. Depois baixaram a exig�ncia para 9% e agora pedem pelo menos 7%. As empresas dizem que n�o h� possibilidade de conceder aumento real este ano.