
O diretor do Sindicato dos Aeronautas de Minas Gerais, Valter Aguiar, informou que a greve foi decidida em assembleia realizada na noite dessa quarta-feira. Durante o encontro, os trabalhadores rejeitaram o pequeno aumento de ganho real, acima da infla��o, proposto pela companhias a�reas. O Sindicato Nacional das Empresas A�reas (Snea) concordou em dar um aumento de 6,5% aos funcion�rios, al�m de manter o que j� havia sido acordado - ganho de 10% nos pisos salariais, nos t�quetes-alimenta��o e nas cestas b�sicas, al�m da cria��o de um novo piso salarial para operadores de transporte. At� ter�a-feira, o �ndice proposto era o de reposi��o da infla��o, de 6,17%.
Em rela��o � decis�o tomada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), de obrigar a manuten��o de 80% do efetivo nas v�speras do Natal e do Ano Novo, sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil aos sindicatos, o diretor do sindicato mineiro informou que o assunto ser� discutido durante um encontro programado para as 12h em Confins, mas adiantou que a paralisa��o 'respeitar� os limites legais'. Os trabalhadores tamb�m v�o decidir se o movimento vai se estender nos pr�ximos dias.
Em S�o Paulo, a greve teve in�cio na madrugada desta quinta-feira no Aeroporto de Congonhas. O presidente do Sindicato dos Aeronautas do Munic�pio de S�o Paulo, Jo�o Pedro Passos de Souza Leite, informou que a paralisa��o foi deflagrada �s 4h45 e vai continuar ao longo do dia, atingindo boa parte do pessoal de apoio em terra. Segundo ele, os voos da companhia a�rea TAM s�o os mais prejudicados. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero), os guich�s da TAM eram os que apresentavam maior volume de passageiros nesta manh�. Segundo boletim da Infraero, dos 28 voos programados, 15 estavam atrasados e sete haviam sido cancelados at� as 10h.