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Estado de Minas

Valoriza��o dos sal�rios tem ficado abaixo de 2% desde 2009, mostra estudo do Branco Central


postado em 24/12/2011 12:57

Os ganhos salariais reais, ou seja, acima da reposi��o da infla��o, t�m ficado abaixo de 2% nos �ltimos anos, conforme mostra o Banco Central em um estudo com dados dos acordos coletivos no estado de S�o Paulo. O levantamento foi divulgado no Relat�rio Trimestral de Infla��o, nesta semana.

O estudo mostra ainda que, em geral, os ganhos salariais este ano foram inferiores aos de 2010, por�m maiores que os de 2009. De acordo com o BC, os ganhos salariais acompanharam as condi��es econ�micas desses per�odos. Em 2010, houve crescimento expressivo da atividade econ�mica e das contrata��es de m�o de obra. J� em 2009, consta no relat�rio, “o mercado de trabalho repercutia os efeitos da crise financeira e mostrou recupera��o mais n�tida apenas no segundo semestre”. Neste ano, “o mercado de trabalho caracterizou-se pela modera��o no crescimento do emprego”.

Na an�lise por setores, o setor da constru��o foi o �nico que, neste ano, registrou ganhos salariais reais – j� computado o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) – maiores (3,1%) que os de 2010 (2,7%). Em 2009, o ramo da constru��o civil registrou ganho real de 1,8%.

J� o com�rcio registrou ganhos reais de 1,6% este ano, de 1,7% em 2010 e de 1,1% em 2009. A ind�stria ficou com 1,5%, 1,8% e 1,3%, nesses mesmos per�odos, enquanto o setor de servi�os registrou 1,3%, 1,6% e 1% de ganhos reais. No setor rural, os ganhos ficaram em 1% este ano, 1,9% em 2010 e 0,8% em 2009. No total, os ganhos reais ficaram em 1,5% em 2011, 1,8% no ano passado e em 1,1% em 2009.

A evolu��o do mercado de trabalho � um dos aspectos da economia que o BC costuma observar na hora de tomar as decis�es de ajustes na taxa b�sica de juros, a Selic, usada como instrumento para controlar a infla��o no pa�s. Uma das preocupa��es do BC � que os reajustes salariais fiquem acima dos ganhos de produtividade. Quando isso acontece, h� maior press�o sobre os pre�os.

Outro risco considerado pelo BC � que a infla��o passada, usada para reajustar os sal�rios, tenha “peso excessivo”, em detrimento da futura que est� em processo de redu��o.

Nesse contexto, para o BC, “a modera��o salarial constitui elemento-chave para a obten��o de um ambiente macroecon�mico com estabilidade de pre�os”. Apesar dessa an�lise, o BC considera, no Relat�rio Trimestral de Infla��o, que o risco de aumento da infla��o vindo do mercado de trabalho � “importante”, por�m decrescente.


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