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Estado de Minas

N�mero de empreendedores individuais em Minas sobe de 77 mil para 180 mil


postado em 27/12/2011 07:06 / atualizado em 27/12/2011 08:01

Moradora de Santos Dumont, na Zona da Mata, Sara Cristina de Souza, de 34 anos, se registrou como empreendedora individual na tarde de 1º de janeiro, quando a categoria contava com 77 mil homens e mulheres em Minas. De l� para c�, revela balan�o do Sebrae fechado no �ltimo dia de novembro, tal universo j� engloba pelo menos 180 mil pessoas – aumento de 133% nos 11 primeiros meses de 2011. O expressivo salto, bancado pelas vantagens asseguradas pelo Projeto de Lei Complementar (PLC) 12808, como os benef�cios da Previd�ncia, levou o estado a ultrapassar – e muito – a meta estipulada pela entidade no in�cio deste ano, de chegar a dezembro com 150 mil empreendedores individuais.

“A meta para 2012 � encerrarmos o ano com 300 mil empreendedores”, adianta Mara Veit, gerente de Atendimento ao Empreendedor do Sebrae-MG. O perfil da categoria no estado � o tema da segunda reportagem da s�rie Feliz vida nova, que o Estado de Minas publica at� 1º de janeiro. A maior parcela dos empreendedores individuais atua no com�rcio varejista de roupas: 19,5 mil pessoas. � o caso de C�tia Terezinha Silva Coelho, de 42, que foi em busca do Cadastro Nacional de Pessoas Jur�dicas (CNPJ) em fevereiro. Desde ent�o, assegura, suas vendas cresceram 60%.

Martín Rodriguez, artesão nascido no Uruguai, vende bijuterias no cartão de crédito desde que formalizou seu negócio (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Mart�n Rodriguez, artes�o nascido no Uruguai, vende bijuterias no cart�o de cr�dito desde que formalizou seu neg�cio (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
“Antes, na informalidade, tinha dificuldade em conseguir pe�as com grandes fornecedores. Agora � diferente, pois tenho CNPJ”, acrescentou C�tia. O segundo ramo de atividade que mais atrai empreendedores individuais em Minas � o de sal�o de beleza, mercado em que atua Sara Cristina, de Santos Dumont, a 220 quil�metros de Belo Horizonte. “A formaliza��o mudou at� o atendimento �s clientes. Deixei o pequeno quarto de casa, adaptei a garagem para funcionar como sal�o… Adivinhe? a clientela cresceu 80%”, comemora Sara, que faz parte de uma estat�stica importante apurada pelo Sebrae, sobre as pessoas “resgatadas” do mercado informal.

Em maio, quando o estado contava com 106 mil empreendedores, a entidade constatou que 67% dos homens e mulheres que procuraram os benef�cios do PLC 128 atuavam na informalidade, seja por meio de algum neg�cio pr�prio (58% das respostas), seja como “contratados” sem carteira de trabalho (9% das respostas). “Observa-se que esse p�blico saiu da informalidade para empreender. Dessa forma, pode-se afirmar que o principal objetivo do PLC 128/08 est� sendo atingido, j� que a maioria dessas pessoas passou para o mundo da formalidade”, concluiu a pesquisa.

Levantamento posterior, conclu�do pelo Sebrae em outubro, constatou ainda que a maior parte (52,3%) dos empreendedores � do sexo masculino. � o caso do artes�o Mart�n Rodriguez, de 35 anos, que se tornou empreendedor h� poucos meses. No in�cio do ano, ele navegou no www.portaldoempreendedor.com.br e fez o registro no CNPJ com o objetivo de assegurar os benef�cios previdenci�rios e melhorar as vendas dos brincos, pulseiras, an�is, colares e outros apetrechos que produz artesanalmente em sua casa, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

PL�STICO
E sabe como as vendas de Mart�n, uruguaio radicado em BH desde 2007 – quando se apaixonou por uma mineira e se casou com ela–, subiram cerca de 30% depois da formaliza��o? O hippie-empreendedor faz quest�o de responder: “(De posse do) CNPJ, consegui alugar uma m�quina. Antes de ter esse equipamento, perdia vendas, pois muita gente n�o anda mais com dinheiro (em esp�cie) na carteira. Hoje, o cliente que n�o tem dinheiro no bolso pode sacar o cart�o. N�o deixo o lucro ir embora”.

A pesquisa apurou ainda que os benef�cios do Instituto Nacional do Seguro Social (19,7%), o desejo de explorar os benef�cios da formaliza��o (29,9%), como emitir nota fiscal, e o acesso a servi�os financeiros (19%) foram os principais motivos apontados pelos entrevistados para se tornarem empreendedores individuais.

Em rela��o � escolaridade, os dados mostram que a maioria (42,5%) tem o ensino m�dio completo, 2,9%, o t�cnico completo. Nove por cento da categoria t�m ensino fundamental incompleto e 17,7% completaram o fundamental. O ensino superior foi conclu�do por 7,9% dos empreendedores individuais, enquanto 7,5% n�o completaram os cursos e 1,5% do universo possui p�s-gradua��o.


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