O �ndice Nacional de Confian�a (INC) da Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP) de dezembro subiu seis pontos em rela��o ao m�s anterior e atingiu os 176 pontos. Em dezembro de 2010, o �ndice registrava 163 pontos. O resultado deste m�s, segundo a ACSP, mostra que o consumidor brasileiro est� confiante no futuro, ainda animado com o recebimento do 13º sal�rio e a alta de 14 13% do sal�rio m�nimo a partir de 1º de janeiro. O �ndice varia de zero a 200 pontos, sendo que uma marca acima dos 100 indica otimismo.
A classe C � a que demonstra maior otimismo quanto ao futuro: o INC desta faixa da popula��o atingiu em dezembro 180 pontos, ante 178 em novembro. A maior varia��o mensal, no entanto, foi verificada nas classes D/E. Para esses dois grupos, o �ndice disparou de 125 pontos em novembro para 153 no m�s seguinte. De acordo com o estudo da ACSP, essa camada da popula��o vive a expectativa do aumento do sal�rio m�nimo dos atuais R$ 545 para R$ 622. Nas classes A/B, o otimismo subiu de 171 para 178 pontos.
Como resultado, subiu de 48% para 50% a parcela de consumidores mais propensos a comprar eletrodom�sticos. "Se constata que est� mantida a propens�o dos entrevistados para as compras de eletrodom�sticos, principalmente com os descontos relacionados � queda do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na linha branca", afirma a ACSP, em nota divulgada hoje � imprensa.
O total de consumidores que acreditam que a economia de sua regi�o vai ficar mais forte nos pr�ximos seis meses passou de 46% em novembro para 49% em dezembro. A parcela dos que acreditam que ela se enfraquecer� subiu de 12% para 14%. Aumentou tamb�m a m�dia dos entrevistados que conheciam algu�m que perdeu o emprego nos �ltimos seis meses: 3,5% em novembro para 3,6% em dezembro. "Mas vale ressaltar que em dezembro de 2009 (ano da primeira crise de cr�dito) essa m�dia era maior, de 3,9%."
O INC da ACSP � calculado pela empresa de pesquisa Ipsos a partir de mil entrevistas domiciliares realizadas todos os meses em nove regi�es metropolitanas do Pa�s, al�m de 70 cidades do interior. A margem de erro � de tr�s pontos porcentuais, segundo a empresa.