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Estado de Minas

Crise reduz valor de empresas brasileiras negociadas em bolsa


postado em 29/12/2011 16:27 / atualizado em 29/12/2011 18:47

Embora a crise internacional tenha diminu�do o valor de mercado das empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Valores de S�o Paulo (Bovespa) este ano - de acordo com um estudo da consultoria Econom�tica, divulgado nessa quarta-feira, e considerando as cota��es de ter�a, as perdas das empresas brasileiras na bolsa superam R$ 206 bilh�es - , o presidente da Associa��o Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, confia em um cen�rio favor�vel em 2012.


Na avalia��o de Castro, a perspectiva � que a economia cres�a, mas aqu�m do desejado. "Os indicadores de longo prazo n�o s�o aqueles que a gente gostaria", disse. Para as empresas brasileiras negociadas em bolsa de valores, a expectativa � positiva, ressaltou. A retirada do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros � uma boa not�cia. "Espero que seja permanente".

Outro fator importante nessa dire��o, segundo o presidente da Abrasca, � a percep��o que os juros b�sicos continuem em queda. "Historicamente, esses juros muito altos colocaram uma mentalidade de curto prazo na cabe�a de todos os empres�rios". Castro considera que as iniciativas de fortalecimento do mercado de renda fixa e de compra de deb�ntures pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) constituem "um empurr�o a mais para instrumentos de prazo mais longo".

Ele acredita, caso a demanda cres�a, que o valor das empresas, dado pelo mercado, tamb�m vai evoluir. Esse crescimento, contudo, n�o ocorrer� em uma velocidade muito grande. "De maneira geral, todo mundo quer ver as coisas com os p�s no ch�o".

Na avalia��o do presidente da Abrasca, 2011 n�o foi bom para as companhias abertas brasileiras. "Este foi um ano muito dif�cil, com um n�vel de incertezas grande". A boa not�cia � que a percep��o do empresariado � que o crescimento econ�mico em 2012 ser� maior que este ano. Contribui para isso a sinaliza��o de queda da taxa de juros. Assim, o n�vel de investimentos das empresas com recursos pr�prios dever� se expandir. "Obviamente, n�o cresce em uma extens�o muito grande, mas s�o bons indicadores, olhando para frente".

De acordo com pesquisa econ�mica feita pela entidade em dezembro, 36% dos associados da Abrasca consultados mostraram expectativa de elevar os investimentos pr�prios em 2012, contra 16,7% na sondagem de janeiro. Naquele m�s, 50% dos empres�rios previam retra��o dos investimentos. Esse n�mero agora caiu para 16%.

Castro n�o tem d�vidas de que o Brasil continuar� sendo um forte atrativo para investimentos estrangeiros n�o especulativos. "As perspectivas de crescimento europeu e americano s�o muito pequenas. A gente sabe que eles investem muito na �sia". Citou o caso da China e da �ndia, onde a taxa de poupan�a � elevada.

No caso do Brasil, a tributa��o elevada faz com que o setor privado n�o consiga poupar, destacou. "O Brasil tem essa dificuldade e tudo que o governo arrecada �, praticamente, destinado para gastos de custeio. Pouco vai para investimento. Eu acho que esse � o grande problema do Brasil: investe pouco, deixa pouco para a poupan�a privada".


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