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Estado de Minas

Balan�a comercial registra recorde, mas crise pode afetar resultado em 2012


postado em 03/01/2012 07:13

Bras�lia – O com�rcio exterior do Brasil bateu recordes em 2011, mas terminou o per�odo sob forte efeito da crise econ�mica mundial e com crescente incerteza sobre o seu desempenho este ano. Exporta��es de US$ 256 bilh�es, 26,8% a mais que em 2010, e importa��es de US$ 226,25 bilh�es (24,5% maiores) deram � balan�a comercial saldo de US$ 29,79 bilh�es no ano passado. Puxado pelas vendas de produtos b�sicos (min�rio de ferro, soja e petr�leo) para a China, o resultado foi 47,8% superior ao do ano anterior e tamb�m o melhor em quatro anos, desde os US$ 40 bilh�es de 2007.

"Os n�meros principais ficaram bem acima das previs�es feitas no come�o do ano pelo governo e analistas. Mas tamb�m refletiram o duro impacto da retra��o do com�rcio global no segundo semestre, sobretudo em dezembro", disse Alessandro Teixeira, secret�rio-executivo do Minist�rio de Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), durante a divulga��o do balan�o ontem.

Segundo ele, com o ritmo em decl�nio nos neg�cios, o governo n�o conseguiu cumprir a meta de exporta��es para o ano, de US$ 257 bilh�es. Pela mesma raz�o, os t�cnicos do MDIC v�o esperar a divulga��o dos balan�os e estimativas dos principais mercados importadores do Brasil – China, Estados Unidos, Am�rica do Sul e Uni�o Europeia (UE) – para fixar os alvos de 2012. "S� podemos afirmar que esperamos fechar este ano com super�vit e mais exporta��es", acrescentou. A prova de horizonte incerto, lembra Teixeira, � que empresas e entidades j� anunciaram proje��es de saldo oscilando entre queda de 7% e alta de 7,4%.

Na avalia��o do secret�rio- executivo, entre os pontos favor�veis ao com�rcio externo brasileiro est�o os incentivos oficiais em vigor, um c�mbio menos valorizado, pre�os ligeiramente est�veis de mat�rias-primas agr�colas e minerais e taxas de crescimento mais aceleradas nos mercados emergentes. Na contram�o figuram a estagna��o da UE, a expans�o acanhada dos EUA, cr�dito externo restrito e concorr�ncia mais acirrada entre exportadores, sobretudo via "manipula��o cambial" de governos.

EST�MULOS Al�m da nova meta, ser� divulgada pelo governo tamb�m no primeiro trimestre uma nova s�rie de medidas destinadas a estimular as exporta��es de produtos industrializados. Sem entrar em detalhes, Teixeira indicou que elas devem envolver libera��o de cr�dito especial aos exportadores, a exemplo de linhas j� abertas em 2011. Ele sublinha tamb�m que a �rea de defesa comercial do minist�rio dever�, enfim, ganhar o refor�o com o concurso aberto para contratar mais 157 servidores.

A secret�ria de Com�rcio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, observou que os percentuais mensais de alta de exporta��es v�m caindo desde agosto, mas n�o impediram que o pa�s tivessem uma m�dia di�ria hist�rica de vendas acima de US$ 1 bilh�o. Dezembro teve desempenho 10,6% superior a igual m�s de 2010, menos da metade da alta das exporta��es (22,9%), com saldo recorde para o per�odo: US$ 3,81 bilh�es. Os destaques de crescimento foram combust�veis (42,7%) e autom�veis (39,2%).


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