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Estado de Minas

Tempestade tamb�m afeta o caixa dos hot�is em Minas

Estabelecimentos contabilizam perdas na receita com a fuga de h�spedes por causa das chuvas que castigam o estado


postado em 04/01/2012 07:15

Os temporais que castigam dezenas de cidades em Minas Gerais afetam o caixa de pousadas, hot�is e similares por todo o estado. Empresas do setor, acostumadas a faturar alto nesta �poca do ano, lamentam a perda de h�spedes. As v�rias quedas de barreiras nas estradas e os transbordamentos de alguns rios obrigaram fam�lias que haviam planejado curtir as f�rias a desistir de sair de casa. Viajantes que arriscaram fazer o passeio tamb�m precisaram antecipar a volta com receio de ficar ilhados no destino.

Foi o que ocorreu com dois casais que se hospedaram no fim de semana na pousada Canto da Lua, em S�o Sebasti�o de �guas Claras, conhecido como Macacos, distrito de Nova Lima, na Grande BH. Um deslizamento de terra fechou metade da pista que d� acesso ao povoado de Capela Velha, por onde os h�spedes da pousada precisam passar. Com receio de que toda estrada fosse interditada, quatro h�spedes anteciparam a sa�da de segunda-feira para domingo. Resultado: o estabelecimento deixou de receber R$ 95 de cada casal. “Os h�spedes ficaram com receio de n�o conseguir voltar para casa. Ficamos sem o dinheiro”, lamentou o gerente Cl�udio dos Santos. A preocupa��o dos empres�rios de l�, um dos destinos mais procurados pelos moradores da capital, � que mais deslizamentos ocorram. “As encostas est�o molhadas. Na entrada de Macacos, h� peda�os de terra ca�dos nas estradas. O deslizamento no acesso a Capela Velha n�o deixa mais o �nibus passar”, alerta Sandra Teixeira, dona da pousada Caf� Aquarela.

Ela tem receio de que o setor enfrente o mesmo problema que aflige os empres�rios de Ouro Preto, na Regi�o Central, a 100 quil�metros de BH. Um deslizamento de terra na BR-356, que liga a capital � cidade hist�rica, interditou o tr�fego de ve�culos nos dois sentidos. Diante do problema, turistas precisaram voltar para casa ou se hospedar em outros munic�pios. Na manh� de ontem, v�rias reservas foram canceladas.

S� na tradicional La�os de Minas, cuja di�ria custa a partir de R$ 155, tr�s fam�lias desistiram de passear na terra dos inconfidentes. “O problema � o deslizamento (de encosta), na BR-356, (pr�ximo ao distrito de Cachoeira do Campo)”, conta Paulo S�rgio de Carvalho, um dos funcion�rios respons�veis pelo local.

“Algumas reservas tamb�m foram canceladas aqui”, lamentou Maria Geralda Ferreira, que trabalha na Pousada Sinh� Ol�mpia, na entrada de Ouro Preto e com a di�ria de casal a R$ 215. A BR-356 tamb�m liga a capital a Itabirito, na Regi�o Central, a 60 quil�metros de Belo Horizonte. O trecho interditado n�o prejudicou o tr�fego � cidade, mas a chuva causou preju�zo a empres�rios do local. Na Pousada de Minas, “a rua est� sem acesso”, reclama a funcion�ria Valqu�ria. “N�o tem ningu�m hospedado aqui”, afirma.

PRESS�O NA CEASA As chuvas tamb�m afetaram as lavouras em Minas Gerais e, por consequ�ncia, o bolso dos consumidores. Das planta��es de hortali�as e frutos ao varejo, a alta de pre�os em dezembro somou em m�dia, 4,5%, segundo a Ceasa Minas. Mas alguns itens mais sens�veis �s varia��es clim�ticas chegam a apresentar alta de 63%, na compara��o com novembro.

Foi o caso da abobrinha tipo italiana, que reage mal �s chuvas, segundo Wilson Guide, chefe do Departamento de Informa��es da Ceasa. Outros itens sofreram altera��o bem acima da m�dia, como a banana prata (31%), jil� (29%), vagem (18%), alface e beterraba (12%). (Colaborou Frederico Bottrel)

(foto: Marcos Michelin/EM/D.A/Press)
(foto: Marcos Michelin/EM/D.A/Press)
Enquanto isso...

…O LUCRO DOS BURACOS

Apesar do caos e dos preju�zos causados pela chuva, os temporais s�o garantia de lucro para alguns profissionais, como os borracheiros, que comemoram o aumento do faturamento nesta �poca do ano. Somente a borracharia em que trabalha Cl�bio Soares, de 44 anos (foto), registrou crescimento de 50% nos �ltimos dias. “N�o tenha d�vida: a maior causa dos pneus furados, pelo menos na capital, � a quantidade de buracos”, afirma ele, que trabalha numa borracharia vizinha ao col�gio Arnaldo, no Bairro Funcion�rios, na Regi�o Centro-Sul. Ontem, Cl�bio esteva atarefado: “Em m�dia, trocamos cerca de 40 pneus por dia. Com a chuva, 60”. Muitos clientes levam o pneu at� a borracharia, mas, se for preciso se deslocar, ele cobra taxa extra de R$ 20, al�m dos R$ 10 para o conserto.


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