As taxas pagas pelos pa�ses da Uni�o Europeia, com exce��o da Alemanha, apresentavam alta nesta quinta-feira no mercado da d�vida, afetadas pelo retorno dos temores sobre a sa�de do setor banc�rio europeu.
Os juros pagos pelos b�nus da d�vida italiana a dez anos superaram de novo os 7%, a 7,025%, contra 6,908% no fechamento de quarta-feira. O rendimento espanhol para juros com o mesmo vencimento subia a 5,530%, contra 5,395% na v�spera. J� as taxas pagas pela Fran�a por sua d�vida a dez anos subiram a 3,349%, contra 3,305%.
"Existem s�rias d�vidas sobre a sa�de do setor banc�rio, principalmente na Espanha e na It�lia, e o Banco Central Europeu j� diminuiu a compra de d�vida soberana dos pa�ses em dificuldade, o que incide tamb�m nos juros", disse Cyril Regnat, estrategista de d�vida da Natixis.
Os pr�mios de risco - o diferencial pago com rela��o ao b�nus alem�o a dez anos - subiam. No caso da Espanha a 377,5 pontos e na It�lia a 522,1 pontos. A primeira emiss�o da d�vida francesa do ano n�o foi capaz de tranquilizar um mercado imerso em rumores e preocupa��es.
Paris conseguiu emitir, como previsto, cerca de 8 bilh�es de euros com vencimento de longo prazo. No caso dos b�nus de refer�ncia a dez anos, as taxas est�o ligeiramente em alta, enquanto que a demanda foi inferior a de opera��es anteriores similares.
O Fundo de Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) emitiu sem dificuldade 3 bilh�es de euros da d�vida a tr�s anos para ajudar Irlanda e Portugal. "Estas emiss�es t�m tido �xito, mas esperamos outras da It�lia que poderiam ser inclusive mais delicadas", disse Regnat.
Apenas o Bund alem�o a dez anos reduzia o rendimento, a 1,860%, contra 1,921% na v�spera, aproveitando-se do fato de ser um valor de ref�gio ante a avers�o ao risco dos investidores.