O secret�rio nacional da Sa�de Animal e Qualidade do Paraguai, Daniel Rojas, negou hoje que os governos da Argentina e do Brasil tenham fechado as fronteiras para a entrada do gado paraguaio. "Querem pintar uma cat�strofe, mas a situa��o n�o � essa [de caos]”, disse. H� dois dias, o Minist�rio da Agricultura informou que vai suspender as importa��es de carne de bovinos oriundos do Departamento de San Pedro, no Paraguai, onde foi identificado foco de febre aftosa.
A suspens�o � parte de uma lista de medidas divulgadas pelo governo brasileiro para proteger a fronteira do Brasil de uma poss�vel entrada do v�rus da doen�a. Segundo o minist�rio, a aftosa foi diagnosticada em bovinos de uma propriedade na localidade de Aguaray Amistad, no Departamento de San Pedro, a cerca de 30 quil�metros do foco notificado em setembro de 2011.
Ontem o governo do Paran� determinou que os postos de fiscalizem atuem 24 horas na tentativa de evitar o ingresso de gado com aftosa no Brasil. Mas Rojas minimizou a situa��o dizendo que os produtores da regi�o de San Pedro vacinaram um ter�o do gado. Por�m, ele admitiu que a vacina��o n�o garante 100% de prote��o. No entanto, ele disse que h� um esfor�o para vacinar mais uma vez o gado e assim dar a seguran�a de prote��o absoluta.
O secret�rio reconheceu, no entanto, que houve falhas no processo de vacina��o, pois parte dos funcion�rios encarregados permaneceu nos escrit�rios, ao inv�s de seguir para o campo. Ele disse por�m que os problemas est�o sendo contornados e que o esfor�o � para evitar o agravamento da situa��o.
Autoridades sanit�rias dos governos do Paran� e de Mato Grosso do Sul j� est� mobilizaram for�as policiais e o Ex�rcito para refor�ar a vigil�ncia no tr�nsito de animais e v�o trabalhar de forma integrada com o governo federal.
O governo do Paran� encerrou h� cerca de m�s uma campanha de vacina��o que imunizou aproximadamente 97% do rebanho e trabalha com o prop�sito de se tornar livre da aftosa, sem vacina��o, at� 2013.