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Estado de Minas

Refei��o fora de casa foi o item com o principal impacto na infla��o no ano passado

IPCA fechou o ano com alta de 6,5%, a maior desde 2004 (7,6%)


postado em 06/01/2012 13:41 / atualizado em 06/01/2012 14:51

O aumento na renda e a melhora no mercado de trabalho, com mais ofertas de emprego, foram alguns dos fatores que contribu�ram para a eleva��o dos pre�os das refei��es consumidas fora de casa. Com alta acumulada de 10,49% em 2011, esse item foi o que exerceu o principal impacto individual sobre a infla��o do ano, medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). A avalia��o � da gerente de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Irene Maria Machado.

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)

Conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo instituo, o IPCA fechou o ano com alta de 6,5%, a maior desde 2004 (7,6%). “Todos os itens de refei��o fora de casa subiram mais este ano, como lanche, refei��o e caf� da manh�. Isso pode ser explicado, em parte, pelo aumento da renda e do emprego, porque com isso mais pessoas comem na rua. Al�m disso, os pre�os mais elevados dos alimentos, que s�o mat�ria-prima para essas refei��es, associados aos aumentos em servi�os, como aluguel e empregado dom�stico, que fazem subir os custos para os estabelecimentos do setor, pressionaram o resultado”, explicou.

Ela destacou que, embora a taxa do grupo alimenta��o e bebidas tenha crescido menos entre 2010 e 2011, passando de 10,39% para 7,18%, o grupo foi o que exerceu o maior impacto na infla��o do ano. “Eles respondem por mais de 23% do or�amento das fam�lias e t�m um peso grande na composi��o do IPCA”, acrescentou.

A gerente do IBGE ressaltou, por outro lado, que a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incide sobre alguns eletrodom�sticos, como fog�o e geladeira, ajudou a conter a alta do IPCA no ano. Sem essa medida, adotada pelo governo, a infla��o poderia ter ultrapassado o teto da meta para o ano, fixada em 4,5% com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. “Poderia ter estourado [o limite da meta] porque os eletrodom�sticos ajudaram o [�ndice] do grupo artigos de resid�ncia a ficar mais baixo em 2011. No ano passado, ele teve alta de 3,53% e este ano, a varia��o foi zero”, destacou.

(foto: AG Brasil)
(foto: AG Brasil)
 


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