(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lavouras de tomate org�nico viram aposta firme e lucrativa em Minas

Com a busca do consumidor por produtos mais saud�veis, oferta ter� de crescer para que o agricultor aproveite os bons pre�os


postado em 09/01/2012 07:20 / atualizado em 09/01/2012 07:51

Marcone exibe o resultado da plantação das variedades italiano, maça e seriguela, livres de adbubos químicos(foto: Beto Magalhães/EM/D.A/Press)
Marcone exibe o resultado da planta��o das variedades italiano, ma�a e seriguela, livres de adbubos qu�micos (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A/Press)
O tomate saud�vel, produzido num sistema mais simples e econ�mico, come�a a ganhar espa�o nas lavouras de Minas Gerais. � o chamado tomate org�nico, sem o uso de adubo qu�mico e agrot�xico, produtos muitas vezes respons�veis por danos provocados nas planta��es e no meio ambiente e que atacam a sa�de dos produtores. O cultivo ainda � incipiente no estado, mas come�a a crescer nas fazendas por meio de projetos experimentais orientados por t�cnicos da Empresa de Assist�ncia T�cnica e Extens�o Rural (Emater-MG). O resultado? Tomates mais saborosos, saud�veis, com pre�o melhor e mercado consumidor garantido.

A unidade da Emater de Sete Lagoas implantou h� dois anos projetos experimentais de dois sistemas produtivos de tomate nas cidades de Leopoldina, Juiz de Fora, Jana�ba, Tr�s Marias, Prudente de Morais, Capim Branco e Arcos. A produ��o do org�nico n�o aplica adubo qu�mico e nem agrot�xico e o SAT, que faz uso de fertilizantes qu�micos, n�o usa agroqu�micos. Foram escolhidos produtores que j� fazem o cultivo de tomate mas nunca tiveram a oportunidade de fazer a planta��o sem aduba��o qu�mica.

O trabalho vem sendo conduzido por Fernando Cassimiro Tinoco Fran�a, coordenador t�cnico de olericultura e agroecologia da Emater em Sete Lagoas. Ele explica que apesar dos benef�cios que o cultivo de org�nico trazem para a cultura e os agicultores, a atividade ainda � muito pequena no estado. “� praticamente nula a pesquisa nessa �rea. H� incerteza dos extensionistas na hora de aplicar tecnologia nova”, diz Fran�a.

Al�m disso, o produtor corre menos risco de se intoxicar com agrot�xicos. Caldas alternativas (com extratos de plantas e minerais) s�o usadas no lugar dos agrot�xicos para pulverizar as lavouras. A mat�ria-prima org�nica que substitui os agroqu�micos � triturada e deixadas de molho na �gua, como se fossem um ch�. “O cultivo de org�nico � mais barato, pois geralmente � feito com extratos de plantas da regi�o ou de locais pr�ximos”, observa Fran�a. O agrot�xico que era para ser ferramenta de trabalho, tem sido aplicado, hoje, de forma abusiva, com contamina��o dos alimentos, meio ambiente e das pessoas. A Emater planeja produzir outros alimentos sem agrot�xico a partir de 2012 para fornecer para escolas. “E queremos novas unidades n�o s� de tomate como tamb�m de hortali�as”, ressalta Fran�a.

Em Capim Branco, na Grande Belo Horizonte, o produtor de hortali�as Marcone Gon�alves Xavier ganhou h� doze anos o certificado de produtos org�nicos. Al�m de tomate, ele planta alface, salsa, cebolinha, almeir�o, couve, cenoura, beterraba e tomate. “O mercado come�ou a despertar interesse por esse tipo de produto, que tem durabilidade e sabor melhor”, diz Xavier.

Na propriedade, s�o cultivados os tomates italiano, ma�� e seriguela. “A durabilidade do org�nico � maior. Alguns clientes relatam que o produto fica em torno de 15 dias na geladeira, tempo bem maior do que o convencional”, observa Xavier. A produ��o cresce no per�odo de mar�o a setembro, fora da �poca chuvosa. De novembro a fevereiro, o legume � cultivado em estufa, para a prote��o contra a chuva.

Da propriedade de Xavier saem cerca de 170 quilos de tomate org�nico por m�s. Para o cultivo, � importante ter terreno f�rtil, livre de agrot�xico e adubo qu�mico. “A boa prepara��o do solo nas covas � essencial, al�m do uso de caldas e biofertilizantes para combater as pragas e doen�as”, observa Xavier. O tomate, segundo ele, � uma das hortali�as mais procuradas na �rea dos org�nicos, em fun��o do uso maior de agrot�xico nos produtos convencionais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)