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Estado de Minas

Pre�o das hortali�as sobe por causa da chuva

Aumento pode chegar a 100%


postado em 11/01/2012 06:00 / atualizado em 11/01/2012 06:38

Dona Maria Senhora Prates Parreiras, conhecida no Mercado Central, em Belo Horizonte, como “Pretinha da Verdura” costuma ser a simpatia em pessoa. Mas o sorriso some quando o assunto s�o os altos pre�os que ela tem de repassar na barraca que mant�m h� mais de 20 anos no tradicional Mercad�o: “J� tivemos muitos janeiros ruins, mas neste, a chuva est� castigando muito mais que o habitual”. Com a baixa na produ��o de cidades mineiras afetadas pelos temporais dos �ltimos dias, ela tem de vender legumes e verduras que v�m de S�o Paulo. A alta, na banca, chega a 100%, no caso da r�cula e do br�colis, por exemplo.

A pedido do Estado de Minas, o Departamento de Informa��es das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) realizou levantamento que revelou que a alta neste m�s j� ultrapassou, na maioria dos casos, a m�dia de 4% esperada para o per�odo. No confronto de pre�os praticados entre os primeiros dias do ano e igual per�odo de 2010, pre�os de itens como o tomate e moranga h�brida avan�aram consideravalmente: 72,8% e 72,6%, respectivamente. Tamb�m houve reajuste, frente a dezembro. O tomate custava R$ 1,03 no m�s passado; ontem era comercializado, na Ceasa, a R$ 1,78; a moranga foi de R$ 0,73 para R$ 1,26.

“Normalmente o volume ofertado, nesse per�odo, de folhas e hortali�as, j� � reduzido. Mas o que as chuvas t�m feito este m�s tem sido bastante at�pico. Com a mistura de chuva e calor intenso, alguns alimentos desenvolvem doen�as que os tornam impr�prios para o consumo. No controle de qualidade, entende-se que n�o obedecem ao padr�o exigido para a comercializa��o, s�o descartados. A oferta cai e o pre�o sobe”, explica Marco Antonio Reis, pesquisador de mercado da Ceasa.

Os produtos que n�o suportam grande volume de chuvas sofrem. A abobrinha italiana teve aumento de pre�o de 59,1%, na compara��o com dezembro. No m�s passado, saia a R$ 0,66; ontem custava R$ 1,05. A alface lisa custava R$ 2,11 e j� est� R$ 2,81. Os pre�os da beterraba (32,5%), cenoura (44,6%), couve (28%) e jil� (50,5%) foram outros que j� sentiram o impacto das tempestades.


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