Mulheres com pr�teses de silicone rompidas poder�o fazer a retirada do implante com os custos cobertos pelos planos de sa�de. A decis�o da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), divulgada nesta quinta-feira, vale para notifica��es de ruptura de pr�teses da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e da marca holandesa Rofil.
Entretanto, a coloca��o de um novo implante s� ter� cobertura dos planos de sa�de para mulheres que haviam se submetido a uma cirurgia de reconstru��o da mama, indicada em casos de les�es traum�ticas ou tumores e sem finalidade est�tica.
Ontem, o diretor-presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), Dirceu Barbano, informou que o Sistema �nico de Sa�de (SUS) tamb�m far� a troca de pr�teses das marcas PIP e Rofil. Ser�o atendidas pacientes que colocaram o implante para reconstru��o da mama ou para fins est�ticos, nas redes p�blica ou particular. A determina��o foi feita pela presidenta Dilma Rousseff.
A estimativa da Anvisa � que 12,5 mil brasileiras usem implantes da PIP e 7 mil da Rofil. As duas empresas usaram silicone industrial no processo de fabrica��o, subst�ncia n�o indicada para pr�teses de seio. O produto aumenta o risco de ruptura ou vazamento do implante e pode provocar inflama��o da mama e outros problemas de sa�de.